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Rússia impõe sanções a ex-premiê do Reino Unido e outras 38 pessoas do país

© Sputnik / Yevgeny BiyatovKremlin (em primeiro plano) e Ministério das Relações Exteriores russo (em segundo plano), em Moscou, na Rússia, em 29 de janeiro de 2022
Kremlin (em primeiro plano) e Ministério das Relações Exteriores russo (em segundo plano), em Moscou, na Rússia, em 29 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 01.08.2022
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O Ministério das Relações Exteriores da Rússia anunciou a ampliação de restrições retaliatórias a indivíduos do Reino Unido, depois que Londres impôs sanções contra Moscou por sua operação especial na Ucrânia.
Moscou ampliou a lista de sanções contra políticos, empresários e jornalistas do Reino Unido, anunciou nesta segunda-feira (1º) o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
Entre os indivíduos incluídos estão David Cameron, ex-premiê britânico (2010-2016), Helen Bower-Easton, porta-voz do Escritório do Exterior e da Comunidade [das Nações], e Jonathan Munro, chefe interino da emissora britânica BBC.
Segundo a chancelaria russa, essas pessoas "contribuem para o curso hostil de Londres, que tem o objetivo de demonizar nosso país e seu isolamento internacional".
"Como já foi observado muitas vezes, as ações prejudiciais do Reino Unido para espalhar a russofobia, disseminar informações enganosas sobre nosso país, apoiar o regime neonazista de Kiev, receberão uma resposta adequada e resoluta do lado russo. A escolha a favor do confronto é uma decisão consciente do sistema político britânico, que tem total responsabilidade pelas consequências", sublinhou o Ministério das Relações Exteriores russo.
Dado o desejo de Londres de "promover o mecanismo de sanções", a lista de sanções antibritânica continuará sendo ampliada, apontou o órgão do governo russo.
Prédio do Ministério das Relações Exteriores russo em Moscou, Rússia, foto publicada em 30 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 21.05.2022
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No final de fevereiro o Reino Unido impôs sanções contra a Rússia por sua operação militar especial na Ucrânia, colocando na lista negra o presidente Vladimir Putin, o chanceler Sergei Lavrov e outros altos responsáveis, deputados da Duma russa e jornalistas. A lista foi posteriormente ampliada várias vezes.
A Rússia respondeu com sua própria lista de sanções, negando a entrada a Boris Johnson, primeiro-ministro, Liz Truss, ministra das Relações Exteriores, Ben Wallace, ministro da Defesa, Dominic Raab, ministro da Justiça, Rishi Sunak , ministro das Finanças e outros cidadãos britânicos.
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