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Cristina Kirchner é acusada por promotores de criar e liderar 'extraordinária matriz de corrupção'

© Foto / Presidência da ArgentinaA hoje vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, em Buenos Aires, no dia 15 de março de 2016
A hoje vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, em Buenos Aires, no dia 15 de março de 2016 - Sputnik Brasil, 1920, 02.08.2022
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O processo instaurado pelo Ministério Público Fiscal argentino contra a vice-presidente contempla outros 12 envolvidos e terá mais nove audiências programadas para as próximas três semanas.
Na segunda-feira (1º), a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi acusada por promotores de criar e liderar uma "extraordinária matriz de corrupção" ao lado de seu falecido marido, Néstor Kirchner, durante o período em que comandaram o país, segundo a Folha de São Paulo.
De acordo com a mídia, o Ministério Público Fiscal argentino disse ter comprovado a existência de uma associação ilícita, entre 2003 e 2015, que tinha no topo de seu funcionamento os chefes de Estado.
O caso procura determinar se houve um direcionamento na concessão de obras públicas na província de Santa Cruz, no sul da Argentina, considerada reduto político dos Kirchner.
O julgamento, que começou em maio de 2019 e foi suspenso em 2020 por causa da pandemia, abriu a fase de alegações nesta segunda. A atual vice-presidente participou por videoconferência.
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No total, o processo contempla outros 12 envolvidos e terá mais nove audiências programadas para as próximas três semanas, segundo a mídia.
O atual presidente da Argentina, Alberto Fernández – que foi chefe de gabinete nos governos Kirchner –, depôs pessoalmente no caso em fevereiro e respaldou a vice-presidente ao afirmar que nunca houve distribuição arbitrária de fundos.
De acordo com a Folha, Cristina é ré em cinco processos, embora vários casos por supostos crimes ocorridos em seus dois mandatos presidenciais tenham sido arquivados. Caso seja condenada, a vice-presidente pode perder seus direitos políticos.
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