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Embaixador da China na França não descarta intervenção militar de Pequim em Taiwan
Embaixador da China na França não descarta intervenção militar de Pequim em Taiwan
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Lu Shaye, o embaixador chinês na França, disse na quarta-feira (3) que não exclui uma intervenção militar da China em Taiwan para impedir que as forças... 04.08.2022, Sputnik Brasil
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"Ele [o cenário de intervenção militar] permanece. Certamente", disse Lu à emissora francesa BFMTV após ser questionado sobre a possibilidade de tal cenário. Ele observou que uma possível intervenção militar não teria como alvo o povo de Taiwan, mas pode ser necessária para "tranquilizar ou alertar as forças separatistas, que buscam a independência de Taiwan, bem como as forças estrangeiras anti-chinesas". O embaixador acrescentou que a responsabilidade pelo aumento das tensões na região recai sobre os EUA, não sobre a China, com Pequim apenas reagindo à provocação de Washington. Ontem, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, disse que a China se opõe firmemente ao separatismo e à interferência de forças externas na questão de Taiwan e nunca permitirá ações das forças que defendem a independência de Taiwan. Na terça-feira (2), a presidente da Câmara dos Representantes dos EUA chegou a Taiwan como parte da turnê de uma delegação do Congresso pela região do Indo-Pacífico, provocando enorme indignação por parte do governo de Pequim. A China reivindica a soberania sobre a ilha autogovernada e tem repetidamente advertido que, ao efetuar a viagem, Washington colocaria em risco as relações bilaterais entre Pequim e Washington.
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Embaixador da China na França não descarta intervenção militar de Pequim em Taiwan
Lu Shaye, o embaixador chinês na França, disse na quarta-feira (3) que não exclui uma intervenção militar da China em Taiwan para impedir que as forças separatistas busquem a independência da ilha.
"Ele [o cenário de intervenção militar] permanece. Certamente",
disse Lu à emissora francesa BFMTV após ser questionado sobre a possibilidade de tal cenário.
Ele observou que uma
possível intervenção militar não teria como alvo o povo de Taiwan, mas pode ser necessária para "tranquilizar ou alertar as forças separatistas, que buscam a
independência de Taiwan, bem como as forças estrangeiras anti-chinesas".
O embaixador acrescentou que a responsabilidade pelo
aumento das tensões na região recai sobre os EUA, não sobre a China, com Pequim apenas reagindo à provocação de Washington.
Ontem, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, disse que a China se opõe firmemente ao separatismo e à interferência de forças externas na questão de Taiwan e nunca permitirá ações das forças que defendem a independência de Taiwan.
Na terça-feira (2), a presidente da Câmara dos Representantes dos EUA chegou a Taiwan como parte da turnê de uma delegação do Congresso pela região do Indo-Pacífico, provocando enorme indignação por parte do governo de Pequim.
Pelosi se encontrou com a líder de Taiwan, Tsai Ing-wen, e depois deixou a ilha. A legisladora dos EUA disse que a visita deve ser vista como "uma forte declaração de que a América está com Taiwan".
A China reivindica a soberania sobre a ilha autogovernada e tem repetidamente advertido que, ao efetuar a viagem, Washington colocaria em risco as relações bilaterais entre Pequim e Washington.