Ataque ucraniano contra usina nuclear de Zaporozhie quase causa acidente de radiação, diz Rússia
16:52 05.08.2022 (atualizado: 18:03 05.08.2022)
© Sputnik / Konstantin MikhailchevskyUsina nuclear de Zaporozhie, sob controle de militares russos, na Ucrânia, em 8 de março de 2022 (foto de arquivo)
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Um ataque de artilharia dos militares ucranianos no território da usina nuclear de Zaporozhie, a maior da Europa, poderia ter provocado um grande incêndio e um acidente de radiação, disse o Ministério da Defesa russo nesta sexta-feira (5).
"Felizmente os projéteis ucranianos não atingiram as instalações de petróleo e combustível e a estação de oxigênio localizada nas proximidades, o que evitou um incêndio maior e um possível acidente de radiação na maior usina nuclear da Europa", disse o ministério, em comunicado.
O órgão ressaltou que "o cinismo desta provocação de Kiev" ocorreu durante uma conferência internacional sobre o funcionamento do Tratado sobre a Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), em Nova York, na Organização das Nações Unidas (ONU).
"Pedimos às organizações internacionais que condenem as ações criminosas do governo de [Vladimir] Zelensky, que está realizando atos de terrorismo nuclear. No caso de novas provocações à usina nuclear, toda a responsabilidade por interromper seu trabalho é inteiramente de Kiev", alertou o Ministério da Defesa russo.
© AP Photo / Efrem LukatskyMilitares ucranianos operam obuseiro M777, de 155 mm, fornecido pelos EUA
Militares ucranianos operam obuseiro M777, de 155 mm, fornecido pelos EUA. Foto de arquivo
© AP Photo / Efrem Lukatsky
A Rússia iniciou a operação militar especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.