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'Deturpação dos fatos': China convoca diplomatas europeus após declaração do G7 sobre Taiwan

© AFP 2023 / Escritório presidencial de Taiwan / HandoutDa esquerda à direita, Sandra Oudkirk, diretora do Instituto Americano em Taiwan (AIT, na sigla em inglês, primeira à esquerda), Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Tsai Ing-wen, presidente de Taiwan e William Lai, vice-presidente de Taiwan, no Escritório Presidencial em Taipé, Taiwan, 3 de agosto de 2022
Da esquerda à direita, Sandra Oudkirk, diretora do Instituto Americano em Taiwan (AIT, na sigla em inglês, primeira à esquerda), Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Tsai Ing-wen, presidente de Taiwan e William Lai, vice-presidente de Taiwan, no Escritório Presidencial em Taipé, Taiwan, 3 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 05.08.2022
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O G7 fez na quarta-feira (3) um comunicado apoiando a visita de Nancy Pelosi a Taiwan, que não foi aceito pela China, que sublinhou a "flagrante e grave violação da soberania e da integridade territorial da China".
Deng Li, vice-ministro das Relações Exteriores da China, convocou diplomatas europeus no país para discutir a declaração conjunta do G7 sobre a visita de Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, a Taiwan, indicou declaração de sexta-feira (5) do ministério chinês.
Na terça-feira (2), Pelosi, a segunda na linha de sucessão a Joe Biden, presidente dos EUA, após a vice-presidente Kamala Harris, visitou Taiwan, em uma ação fortemente condenada pela China. Na quarta-feira (3), o G7 publicou um comunicado em que criticou as "ações ameaçadoras da República Popular da China (RPC), particularmente os exercícios de fogo vivo e coerção econômica, que correm o risco de uma escalada desnecessária".
O grupo composto por Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido instou Pequim a "não alterar unilateralmente o status quo pela força na região, e a resolver as diferenças entre os dois lados do estreito por meios pacíficos".
Porta-voz presidencial russo Dmitry Peskov - Sputnik Brasil, 1920, 05.08.2022
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China defende legalmente soberania em meio a provocações da visita de Pelosi a Taiwan, diz Kremlin
Li chamou isso de "deturpação dos fatos" e criticou os diplomatas por "fazerem abertamente provocações políticas e enviarem um sinal sério e falso às forças separatistas da 'independência de Taiwan'".
Para o vice-chanceler chinês, o princípio de Uma Só China é "uma norma fundamental das relações internacionais e o consenso universal da comunidade internacional, a base política das relações da China com outros países".
Por essa razão, a visita de Pelosi a Taiwan é "uma flagrante e grave violação da soberania e da integridade territorial da China".
"Em resposta à provocação do conluio EUA-Taiwan, um ataque de retaliação por parte da China é natural e justificado", sublinhou Deng Li.
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