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'Somos uma nação que implora petróleo': Trump volta a criticar governo Biden

© AFP 2023 / Scott Olson Ex-presidente norte-americano Donald Trump fala com seus simpatizantes durante comício em 5 de agosto de 2022 na cidade de Waukesha
Ex-presidente norte-americano Donald Trump fala com seus simpatizantes durante comício em 5 de agosto de 2022 na cidade de Waukesha - Sputnik Brasil, 1920, 06.08.2022
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O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a criticar duramente nesta sexta-feira (5) a administração Biden por suas políticas que levaram à atual crise energética no país.

"Somos uma nação que tem os maiores custos energéticos na história. Já não somos independentes nem dominantes energeticamente como éramos há dois anos. Somos uma nação que implora o petróleo da Venezuela, Arábia Saudita e de muitos outros. 'Por favor, por favor, por favor, nos ajudem', disse Joe Biden", declarou o ex-presidente norte-americano durante o comício realizado na cidade de Waukesha, no quadro da campanha de alguns candidatos republicanos.

Paralelamente, referiu-se às estatísticas econômicas que auguram uma crise no país.

"Somos uma nação em declínio. Somos uma nação que está fracassando", declarou Trump ao mencionar que hoje em dia o seu país tem a maior taxa de inflação em 40 anos, enquanto o mercado bolsista acaba de terminar o pior semestre desde 1870.

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Em março, os EUA introduziram o embargo ao petróleo russo pela sua operação militar na Ucrânia. Como resultado, o país tem enfrentado a alta dos preços da gasolina, que em 14 de junho marcou o seu recorde histórico ao atingir US$ 1,32 por litro (R$ 6,82), segundo dados da Associação Estadunidense do Automóvel (AAA).
Para aliviar a crise, Washington empreendeu uma série de medidas. Em particular, em maio autorizou o reinício de operações das petrolíferas norte-americanas e europeias com a Venezuela após anos de sanções contra o país sul-americano. Além disso, durante a visita de Biden à Arábia Saudita em julho, Riad anunciou que aumentaria a sua capacidade de produção diária de petróleo até 13 milhões de barris, mas só em 2027, depois do qual já não haverá tal possibilidade. Altos funcionários norte-americanos, incluído o presidente incumbente, declararam em várias ocasiões que o país não está em recessão, embora os dados do Departamento de Comércio estadunidense demonstrem o contrário.
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