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Cientistas apontam papel de patógenos na queda de civilizações milenárias
Cientistas apontam papel de patógenos na queda de civilizações milenárias
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Uma pesquisa realizada em uma ilha grega no mar Mediterrâneo sugere um papel significante de duas bactérias no declínio de duas civilizações no segundo milênio... 07.08.2022, Sputnik Brasil
2022-08-07T14:55-0300
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Pesquisadores afirmam ter descoberto patógenos responsáveis pela queda de civilizações antigas, conforme publicado em um estudo na revista Current Biology.A teoria aponta o caso de civilizações da Idade do Bronze, como a do Antigo Reino do Egito e do Império Acádio, que começaram sua queda na primeira metade do séc. XII a.C. Os historiadores entendem que elas foram devastadas por populações em declínio, queda do comércio e mudanças culturais, mas uma equipe liderada por Gunnar Neumann, arqueólogo do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, Alemanha, descobriu evidências da influência negativa de patógenos na época.Os cientistas apontam as bactérias Yersinia pestis, conhecida como provocando a peste, e a Salmonella enterica, que dissemina a febre tifoide, como causas, apesar de a pesquisa ser complicada pelo fato de que as linhagens das duas bactérias estão extintas.Com pouca informação sobre o impacto da Y. pestis antes da Praga de Justiniano (541-549), a equipe realizou pesquisas no Leste do Mediterrâneo e conseguiu recuperar o DNA nos dentes de 32 pessoas em Creta, que morreram entre 2290 a.C. e 1909 a.C. Eles descobriram que dois dos indivíduos em um local de enterro tinham o patógeno e mais dois tinham o S. enterica, os quais poderiam ter sido transmissíveis na atual ilha grega.A equipe de Neumann crê que a linhagem de Y. pestis descoberta não poderia ter sido transmitida através de pulgas, e que a praga pneumônica poderia ter sido espalhada através de aerossóis, enquanto as rotas de disseminação das linhagens da S. enterica também permanecem um mistério.
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Cientistas apontam papel de patógenos na queda de civilizações milenárias
Uma pesquisa realizada em uma ilha grega no mar Mediterrâneo sugere um papel significante de duas bactérias no declínio de duas civilizações no segundo milênio a.C.
Pesquisadores afirmam ter descoberto patógenos responsáveis pela queda de civilizações antigas, conforme
publicado em um estudo na revista Current Biology.
A teoria aponta o caso de civilizações da Idade do Bronze, como a do Antigo Reino do Egito e do Império Acádio, que começaram sua queda
na primeira metade do séc. XII a.C. Os historiadores entendem que elas foram devastadas por populações em declínio, queda do comércio e mudanças culturais, mas uma equipe liderada por Gunnar Neumann, arqueólogo do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, Alemanha, descobriu evidências da
influência negativa de patógenos na época.
24 de fevereiro 2021, 06:15
Os cientistas apontam as bactérias Yersinia pestis, conhecida como provocando a peste, e a Salmonella enterica, que dissemina a febre tifoide, como causas, apesar de a pesquisa ser complicada pelo fato de que as linhagens das duas bactérias estão extintas.
"A ocorrência desses dois patógenos virulentos no final do período minoico inicial [entre 3500 a.C. e 1100 a.C.] em Creta enfatiza a necessidade de reintroduzir doenças infecciosas como um fator adicional que possivelmente contribui para a transformação das primeiras sociedades complexas no Egeu e além", escreveram eles na pesquisa.
Com pouca informação sobre o impacto da Y. pestis antes da
Praga de Justiniano (541-549), a equipe realizou pesquisas no Leste do Mediterrâneo e conseguiu recuperar o DNA nos dentes de 32 pessoas em Creta, que morreram entre 2290 a.C. e 1909 a.C. Eles descobriram que dois dos indivíduos em um local de enterro
tinham o patógeno e mais dois tinham o S. enterica, os quais poderiam ter sido transmissíveis na atual ilha grega.
A equipe de Neumann crê que a linhagem de Y. pestis descoberta não poderia ter sido transmitida através de pulgas, e que a praga pneumônica poderia ter sido espalhada através de aerossóis, enquanto as rotas de disseminação das linhagens da S. enterica também permanecem um mistério.