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Cônsul alemão tem prisão em flagrante convertida em preventiva
Cônsul alemão tem prisão em flagrante convertida em preventiva
Sputnik Brasil
Investigação aponta que o marido do cônsul alemão, o diplomata belga Walter Henri Maximilien Biot, foi morto por um traumatismo na nuca. 07.08.2022, Sputnik Brasil
2022-08-07T22:45-0300
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Uwe Herbert Hahn, cônsul alemão suspeito de ter assassinado o marido, o diplomata belga Walter Henri Maximilien Biot, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva neste domingo (7).Segundo noticiado, a decisão foi tomada pelo juiz Rafael de Almeida Rezende, da Central de Audiência de Custódia em Benfica, após uma audiência de custódia.O juiz justificou sua decisão, afirmando que manter Hahn preso é necessário para evitar fuga e para impedir que ele coloque em risco a coleta de provas do inquérito. A defesa de Hahn pediu sua soltura, afirmando que ele tem imunidade consular, mas o magistrado entendeu que o argumento não se aplica, uma vez que o crime ocorreu fora do consulado e não teve qualquer relação com a função de Hahn. No documento em que profere a decisão, o juiz afirma acompanhar a mesma linha apontada pela investigação policial.Hahn foi preso na noite do último sábado (6), acusado de assassinar Walter Henri Maximilien Biot, com quem era casado há 23 anos. Biot morreu na noite de sexta-feira (5), no apartamento em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro, onde vivia há quatro anos com Hahn. Na ocasião, Hahn acionou uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), afirmando que o marido sofreu um mal súbito e caiu no chão. Porém, os socorristas que chegaram ao local notaram que havia múltiplas lesões no corpo do diplomata belga.Uma autópsia realizada constatou que Biot morreu por causa de uma hemorragia subaracnoide, causada por um traumatismo na nuca. No corpo, havia mais de 30 lesões e escoriações.
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Cônsul alemão tem prisão em flagrante convertida em preventiva
Investigação aponta que o marido do cônsul alemão, o diplomata belga Walter Henri Maximilien Biot, foi morto por um traumatismo na nuca.
Uwe Herbert Hahn, cônsul alemão suspeito de ter assassinado o marido, o diplomata belga Walter Henri Maximilien Biot, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva neste domingo (7).
Segundo
noticiado, a decisão foi tomada pelo juiz Rafael de Almeida Rezende, da Central de Audiência de Custódia em Benfica, após uma audiência de custódia.
O juiz justificou sua decisão, afirmando que manter Hahn preso é necessário para evitar fuga e para impedir que ele coloque em risco a coleta de provas do inquérito. A defesa de Hahn pediu sua soltura, afirmando que ele tem imunidade consular, mas o magistrado entendeu que o argumento não se aplica, uma vez que o crime ocorreu fora do consulado e não teve qualquer relação com a função de Hahn.
No documento em que profere a decisão, o juiz afirma acompanhar a mesma linha apontada pela investigação policial.
"Conforme bem destacado pela autoridade policial, a comprovação da existência do crime de autoria podem ser extraídos do laudo de exame de necropsia, que atestou a existência de indícios de diversas lesões no corpo da vítima, decorrentes de ação contundente, sendo uma delas compatível com pisadura e a outra com o emprego de instrumento cilíndrico (supostamente um bastão de madeira), bem como da perícia de local, que detectou espargimento de sangue no imóvel, notadamente no quarto do casal e no banheiro, compatíveis com a dinâmica de morte violenta", diz o documento.
Hahn foi preso na noite do último sábado (6), acusado de assassinar Walter Henri Maximilien Biot, com quem era casado há 23 anos. Biot morreu na noite de sexta-feira (5), no apartamento em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro, onde vivia há quatro anos com Hahn. Na ocasião, Hahn acionou uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), afirmando que o marido sofreu um mal súbito e caiu no chão. Porém, os socorristas que chegaram ao local notaram que havia múltiplas lesões no corpo do diplomata belga.
Uma autópsia realizada constatou que Biot morreu por causa de uma hemorragia subaracnoide, causada por um traumatismo na nuca. No corpo, havia mais de 30 lesões e escoriações.
