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Ex-assessora de Borrell afirma que certos países da UE poderão tomar lado da Rússia
Ex-assessora de Borrell afirma que certos países da UE poderão tomar lado da Rússia
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Alguns países da União Europeia poderão tomar o lado da Rússia e exigir que a Ucrânia ceda territórios a Moscou, escreveu no seu artigo para Foreign Affairs a... 08.08.2022, Sputnik Brasil
2022-08-08T05:29-0300
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Segundo Tocci, um eventual fim da fase ativa de combates na Ucrânia pode provocar uma divisão interna na União Europeia sobre a questão do apoio a Kiev.A ex-assessora de Borrell acredita que tal cenário será o mais provável caso a crise energética na Europa se agrave ainda mais.A Rússia tem conduzido, desde 24 de fevereiro, uma operação militar especial na Ucrânia. Segundo o presidente russo Vladimir Putin, o objetivo final da operação é libertar as repúblicas de Donbass e criar as condições que garantam a segurança da própria Rússia. As forças aliadas já libertaram por completo o território da República Popular de Lugansk e uma parte significativa da de Donetsk, incluindo Volnovakha, Mariupol e Svyatogorsk.
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Ex-assessora de Borrell afirma que certos países da UE poderão tomar lado da Rússia
Alguns países da União Europeia poderão tomar o lado da Rússia e exigir que a Ucrânia ceda territórios a Moscou, escreveu no seu artigo para Foreign Affairs a ex-assessora de Josep Borrell, alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Nathalie Tocci.
Segundo Tocci, um eventual fim da fase ativa de combates na Ucrânia pode provocar
uma divisão interna na União Europeia sobre a questão do
apoio a Kiev.
"Na realidade, não é a falta de progresso nas tentativas de pôr fim à escalada do conflito que representa a principal ameaça à coalizão europeia, como tem sido até agora, mas uma relativa acalmia no conflito, o que provavelmente fará com que Moscou atraia uma parte da União Europeia para o seu lado na questão de forçar Kiev a fazer concessões territoriais", salientou Tocci.
A ex-assessora de Borrell acredita que tal cenário será o mais provável caso a crise energética na Europa se agrave ainda mais.
A Rússia tem conduzido, desde 24 de fevereiro, uma operação militar especial na Ucrânia. Segundo o presidente russo Vladimir Putin, o objetivo final da operação é libertar as repúblicas de Donbass e criar as condições que garantam a segurança da própria Rússia. As forças aliadas já libertaram por completo o território da República Popular de Lugansk e uma parte significativa da de Donetsk, incluindo Volnovakha, Mariupol e Svyatogorsk.
