https://noticiabrasil.net.br/20220809/petrobras-cede-a-novas-regras-paga-mais-caro-mas-brasil-volta-a-receber-gas-da-bolivia-24091560.html
Petrobras cede a novas regras, paga mais caro, mas Brasil volta a receber gás da Bolívia
Petrobras cede a novas regras, paga mais caro, mas Brasil volta a receber gás da Bolívia
Sputnik Brasil
Há três meses estatal boliviana realizou forte corte no fornecimento do combustível para território brasileiro, entretanto, a Petrobras cedeu para voltar a ter... 09.08.2022, Sputnik Brasil
2022-08-09T11:19-0300
2022-08-09T11:19-0300
2022-08-09T11:19-0300
notícias do brasil
gnl
petrobras
bolívia
economia
combustível
gás
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/1546/45/15464542_0:156:3000:1844_1920x0_80_0_0_34fe3d6b8451f0e28a9618f96e562285.jpg
A Petrobras decidiu renegociar as condições de contrato com a boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) e, mesmo agora pagando mais caro pelo metro cúbico de gás, o Brasil passará a receber 20 milhões de metros cúbicos do combustível por dia, relata o jornal O Globo.Desde maio, a empresa boliviana cortou o fornecimento de gás para a Petrobras em cerca de 30%, e neste período, optou por vender o combustível para a Argentina a um preço maior por causa do aumento da demanda gerada pelo inverno, o que gerou críticas por parte da petrolífera e do governo brasileiros.Em comunicado divulgado na sexta-feira (5) à noite, a estatal brasileira disse que celebrou novo aditivo com a YPFB para restabelecer o fornecimento. O aditivo prevê a manutenção do volume contratado "com flexibilização de entrega e recebimento de acordo com a sazonalidade e a disponibilidade da oferta".Segundo Rivaldo Moreira Neto, economista e sócio da Gas Energy, o acordo com La Paz é essencial, pois o país vizinho ainda é relevante no fornecimento de gás.Ainda de acordo com o economista, com as negociações, a Petrobras teve de ceder e pagar mais caro pelo gás.Dados da empresa brasileira apontam que o gás oriundo da Bolívia responde por cerca de 30% da oferta de gás no Brasil, ao lado da importação de GNL e do que é produzido nos campos pela estatal e seus parceiros.
bolívia
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2022
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/1546/45/15464542_166:0:2833:2000_1920x0_80_0_0_6338451269ff2e82f90781b6b9690f82.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
gnl, petrobras, bolívia, economia, combustível, gás
gnl, petrobras, bolívia, economia, combustível, gás
Petrobras cede a novas regras, paga mais caro, mas Brasil volta a receber gás da Bolívia
Há três meses estatal boliviana realizou forte corte no fornecimento do combustível para território brasileiro, entretanto, a Petrobras cedeu para voltar a ter gás da Bolívia, que corresponde a 30% da oferta de gás no Brasil.
A Petrobras decidiu renegociar as condições de contrato com a boliviana
Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) e, mesmo
agora pagando mais caro pelo metro cúbico de gás, o Brasil passará a receber 20 milhões de metros cúbicos do combustível por dia,
relata o jornal O Globo.
Desde maio, a empresa boliviana cortou o fornecimento de gás para a
Petrobras em cerca de 30%, e neste período,
optou por vender o combustível para a Argentina a um preço maior por causa do aumento da demanda gerada pelo inverno,
o que gerou críticas por parte da petrolífera e do governo brasileiros.
Em comunicado divulgado na sexta-feira (5) à noite, a estatal brasileira disse que celebrou novo aditivo com a YPFB para
restabelecer o fornecimento. O aditivo prevê a manutenção do volume contratado "com flexibilização de entrega e recebimento
de acordo com a sazonalidade e a disponibilidade da oferta".
Segundo Rivaldo Moreira Neto, economista e sócio da Gas Energy, o acordo com La Paz é essencial, pois o país vizinho ainda é relevante no fornecimento de gás.
"O gás da Bolívia é importante, pois a nova rota 3 de gasoduto do pré-sal está atrasada e só deve entrar em operação no ano que vem. Além disso, o preço do GNL é bem maior que o boliviano", apontou Moreira Neto citado pela mídia.
Ainda de acordo com o economista, com as negociações, a Petrobras teve de ceder e pagar mais caro pelo gás.
Dados da empresa brasileira apontam que o gás oriundo da Bolívia responde por cerca de 30% da oferta de gás no Brasil, ao lado da importação de GNL e do que é produzido nos campos pela estatal e seus parceiros.