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'República das bananas': governadores dos EUA criticam batida do FBI à residência de Trump

© AFP 2023 / Eva Marie Uzcategui / Getty Images North America / HandoutPoliciais junto de residência de Donald Trump, ex-presidente dos EUA (2017-2021), em Mar-a-Lago, Palm Beach, Flórida, EUA, 8 de agosto de 2022
Policiais junto de residência de Donald Trump, ex-presidente dos EUA (2017-2021), em Mar-a-Lago, Palm Beach, Flórida, EUA, 8 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 09.08.2022
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A residência de Donald Trump, ex-presidente dos EUA (2017-2021), na Flórida, foi investigada pelo FBI, quando se espera que ele anuncie em breve a candidatura presidencial para 2024.
A batida do Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês) americano à residência do ex-presidente Donald Trump (2017-2021) em Mar-a-Lago, Palm Beach, Flórida, foi condenada por alguns governadores dos EUA, que criticaram o procedimento do sistema judiciário do país.
A busca do FBI vem em meio a Trump estar perto de anunciar uma nova campanha eleitoral à Casa Branca, o que já prometeu poder ser feito após as eleições de meio de mandato em novembro de 2022. O bilionário denunciou a ação como "armamentização do sistema judiciário" e uma tentativa de o impedir a se recandidatar à presidência em 2024.
Kari Lake, candidata a governadora do Arizona, referiu Hunter Biden, empresário e filho de Joe Biden, presidente dos EUA, que tem sido ligado a várias controvérsias, incluindo o financiamento de laboratórios biológicos na Ucrânia e negócios na China, inclusive com a ajuda de seu pai, apesar da política oficial da atual administração norte-americana contra Pequim.
A batida em Mar-a-Lago é outra escalada na armamentizaçao das agências federais contra os opositores políticos do regime, enquanto pessoas como Hunter Biden são tratadas com luvas de criança. Agora o regime está empunhando outros 87 mil agentes do IRS contra seus adversários? República das Bananas.
Por sua vez, Kristi Noem, a governadora de Dakota do Sul, e fiel aliada de Trump, descreveu o mandado como uma "armamentização política sem precedentes do Departamento de Justiça" dos EUA, acrescentando que "usar o sistema de justiça criminal desta forma é antiamericano".
Já na opinião de Ron DeSantis, governador da Flórida, que falou na terça-feira (9), trata-se de "uma nova escalada na armamentização de agências federais contra opositores políticos do regime, enquanto pessoas como Hunter Biden são tratadas com luvas de criança", e chamou os EUA de "república das bananas".
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