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Desemprego cai em 22 estados brasileiros no 2º trimestre, diz IBGE

© Folhapress / Danilo VerpaEm São Paulo, pessoas observam anúncios de vagas de emprego, em 29 de junho de 2016 (foto de arquivo)
Em São Paulo, pessoas observam anúncios de vagas de emprego, em 29 de junho de 2016 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 12.08.2022
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A taxa de desemprego do Brasil no segundo trimestre de 2022 caiu para 9,3%, recuando 1,8 ponto percentual ante o primeiro trimestre de 2022 (11,1%) e 4,9 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2021 (14,2%).
Conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número é resultado da queda da taxa de desocupação em 22 das 27 unidades da Federação. Em outras cinco, o patamar ficou estável.
As maiores taxas de desemprego foram registradas na Bahia (15,5%), em Pernambuco (13,6%) e em Sergipe (12,7%). Já Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%) tiveram os melhores resultados.
No recorte por sexo, a taxa de desemprego ficou em 7,5% entre homens e em 11,6% entre mulheres no segundo trimestre de 2022. Na análise por cor ou raça, a desocupação ficou abaixo da média nacional entre brancos (7,3%) e acima para pretos (11,3%) e pardos (10,8%).
Quanto ao nível de escolaridade, o desemprego é maior para as pessoas com ensino médio incompleto: 15,3%. Entre aqueles com nível superior incompleto, a taxa cai para 9,9%, mas ainda é mais que o dobro da registrada entre quem tem nível superior completo (4,7%).
No segundo trimestre de 2022, a taxa de subutilização da força de trabalho — soma de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial — foi de 21,2%.
O Piauí (42,3%) teve a maior taxa nesse quesito, seguido por Sergipe (37,4%) e Bahia (34,9%). As menores taxas de subutilização ficaram com Santa Catarina (7%), Mato Grosso (10,1%) e Rondônia (11,2%).
© Folhapress / Caio RochaCarteira de trabalho com cédulas e moedas de real (imagem ilustrativa)
Carteira de trabalho com cédulas e moedas de real (imagem ilustrativa) - Sputnik Brasil, 1920, 12.08.2022
Carteira de trabalho com cédulas e moedas de real (imagem ilustrativa). Foto de arquivo
Já o número de desalentados — grupo que desistiu de procurar emprego — foi de 4,3 milhões de pessoas. São 3,8% da população nessa situação. A maior quantidade foi detectada na Bahia (612 mil desalentados).
O IBGE informou ainda a taxa de informalidade. Na população ocupada, 40% têm um emprego informal, sem carteira assinada. As maiores taxas ficaram com Pará (61,8%), Maranhão (59,4%) e Amazonas (57,7%), e as menores, com Santa Catarina (27,2%), São Paulo (31,1%) e Distrito Federal (31,2%).
O rendimento médio real mensal habitual no país foi de R$ 2.652, mantendo estabilidade frente ao primeiro trimestre de 2022 (R$ 2.625) e caindo 5,1% em comparação com o mesmo trimestre de 2021 (R$ 2.794).
Em relação ao primeiro trimestre de 2022, todas as cinco regiões do país apresentaram estabilidade. Em relação ao mesmo período do ano passado, porém, Nordeste, Sul e Sudeste tiveram queda do rendimento médio.
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, durante cerimônia em alusão ao Dia do Exército, com a Imposição da Ordem do Mérito Militar e da Medalha Exército Brasileiro, em Brasília, 19 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 09.08.2022
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