Reviravolta no espaço: estrela supergigante vermelha se recupera de explosão catastrófica
CC BY 4.0 / ESO/L. Calçada / Betelgeuse, estrela vermelha (representação gráfica)
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A Betelgeuse, uma das estrelas mais brilhantes do céu, registrou em 2019 uma explosão gigantesca de massa em sua superfície, o que explica o escurecimento transitório observado a partir da Terra.
Dados do Telescópio Espacial Hubble da NASA e outros observatórios indicam que a estrela supergigante vermelha explodiu há três anos, perdendo uma parte considerável de sua superfície visível e produzindo uma enorme ejeção de massa superficial (SME, na sigla em inglês).
Contudo, um novo estudo mostra que esta estrela gigantesca está se recuperando desta explosão catastrófica.
"A estrela ainda está se recuperando lentamente. A fotosfera está se reconstruindo, e o interior está reverberando como um sino que foi atingido por uma marreta, interrompendo o ciclo normal da estrela [...]", segundo comunicado.
Segundo a NASA, suas convulsões do final de vida podem ainda surpreender os astrônomos.
© Foto / NASA, ESA, Elizabeth Wheatley (STScI)Ilustração mostra mudanças no brilho da estrela supergigante vermelha Betelgeuse, após ejeção massiva titânica de uma grande parte de sua superfície visível
Ilustração mostra mudanças no brilho da estrela supergigante vermelha Betelgeuse, após ejeção massiva titânica de uma grande parte de sua superfície visível
© Foto / NASA, ESA, Elizabeth Wheatley (STScI)
O novo estudo fornece pistas sobre como as estrelas vermelhas perdem massa no final de suas vidas, à medida que queimam seus fornos de fusão nuclear, antes de explodirem como supernovas.
A Betelgeuse é uma supergigante vermelha, 17 vezes maior que o Sol, que escureceu e mudou de forma em 2020.