Suécia não descarta produzir armas para Ucrânia: 'Muito cedo para dizer'
© flickr.com / 7th Army Training CommandSoldados suecos (imagem de referência)
© flickr.com / 7th Army Training Command
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Na sexta-feira (12), Estocolmo e Ottawa anunciaram o envio de seus primeiros lotes de instrutores militares ao Reino Unido para fornecer treinamento para as forças do regime de Kiev em meio à operação militar especial da Rússia na Ucrânia.
A Suécia pode começar a produzir armas para o regime de Kiev enquanto a Rússia continua sua operação militar especial para desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia, disse o ministro da Defesa, Peter Hultqvist, à emissora sueca SVT.
"Isso não é algo que eu descartaria, mas é muito cedo para dizer", disse Hultqvist, acrescentando que nenhuma decisão final sobre o assunto foi tomada.
Segundo o ministro da Defesa, as nações ocidentais estão se preparando para um longo conflito na Ucrânia. Portanto, Hultqvist avaliou as intenções dos EUA, União Europeia (UE) e outros países ocidentais de sustentar o regime de Kiev com treinamento militar, remoção de minas e produção de armas.
"Estamos positivos em relação às três direções, mas mais tarde veremos como tudo se encaixa", disse Hultqvist.
Os militares suecos anunciaram na sexta-feira que enviariam até 120 instrutores militares para o Reino Unido, enquanto a ministra da Defesa canadense, Anita Anand, fez um anúncio semelhante sobre o envio de até 225 instrutores.
Em meados de junho, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson havia proposto a iniciativa de fornecer treinamento militar básico para as tropas ucranianas, com potencial para treinar até 10.000 soldados a cada 120 dias. Johnson também convidou outras nações da Força Expedicionária Conjunta (JEF, na sigla em inglês) liderada pelo Reino Unido e o Canadá para se juntarem ao esquema. O JEF é uma força expedicionária composta por Dinamarca, Finlândia, Estônia, Islândia, Letônia, Lituânia, Países Baixos, Suécia e Noruega.