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UE volta a criticar regime do Talibã no Afeganistão
UE volta a criticar regime do Talibã no Afeganistão
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A União Europeia considera que, passado um ano depois da tomada de Cabul pelo Talibã (movimento sob sanções da ONU por atividades terroristas), este nunca... 14.08.2022, Sputnik Brasil
2022-08-14T07:57-0300
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Na opinião da União Europeia, o Talibã viola os direitos das mulheres e meninas ao privá-las da oportunidade de concluir o ensino secundário. Além disso, segundo Bruxelas, as exigências de vestuário, que se tornaram mais rigorosas depois da chegada ao poder dos talibãs, junto com as restrições de movimento, em muitos aspetos privam as mulheres da oportunidade de participarem na vida socioeconômica do país.A União Europeia também apontou que os talibãs liquidaram os mecanismos que protegiam as mulheres e meninas de casamentos forçados e o aumento da violência doméstica no Afeganistão.Bruxelas criticou as violações dos direitos das minorias étnicas e religiosas no Afeganistão. Trata-se de "violações sistemáticas dos direitos econômicos, sociais, culturais e políticos", entre os quais se salientam execuções extrajudiciais, detenções, torturas, violência e intimidação. Está sendo violadas as liberdades de opinião e expressão, da mídia, bem como o direito ao protesto pacífico.Ainda assim, a União Europeia lembrou que recuperou sua presença mínima no Afeganistão e continua, junto com parceiros internacionais, fornecendo ajuda humanitária ao povo desse país.No início de agosto de 2021 os talibãs aumentaram a sua ofensiva contra as forças governamentais do Afeganistão. Em 15 de agosto eles entraram na capital afegã, Cabul, e passado um dia anunciaram a guerra tinha terminado. Ao longo das duas últimas semanas de agosto no aeroporto de Cabul, que estava sob controle dos militares norte-americanos, decorreu uma evacuação em massa dos cidadãos dos países do Ocidente e dos afegãos que cooperaram com eles. Na noite para 31 de agosto os militares norte-americanos deixaram o aeroporto de Cabul, pondo fim a quase 20 anos de presença militar dos EUA no Afeganistão. No início de setembro foi anunciada a composição do governo interino afegão liderado por Mohammad Hassan Akhund, que ocupou o cargo de ministro das Relações Exteriores do país durante o primeiro governo do Talibã e que está sob sanções da ONU desde 2001.
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UE volta a criticar regime do Talibã no Afeganistão
A União Europeia considera que, passado um ano depois da tomada de Cabul pelo Talibã (movimento sob sanções da ONU por atividades terroristas), este nunca conseguiu criar um "sistema político inclusivo" no país e segue violando os direitos humanos, diz um comunicado do Serviço Europeu para a Ação Externa.
"Há um ano os talibãs violaram as suas promessas ao povo afegão e à comunidade internacional de conduzir negociações a fim de resolver o conflito de várias décadas no Afeganistão. Em vez disso, derrubaram o governo constitucional afegão, nunca tendo conseguido criar um sistema político inclusivo, rejeitando a vontade do povo afegão", salienta o comunicado.
Na opinião da União Europeia, o Talibã viola
os direitos das mulheres e meninas ao privá-las da oportunidade de concluir
o ensino secundário. Além disso, segundo Bruxelas,
as exigências de vestuário, que se tornaram mais rigorosas depois da chegada ao poder dos talibãs, junto com as restrições de movimento, em muitos aspetos privam as mulheres da oportunidade de participarem na
vida socioeconômica do país.
A União Europeia também apontou que os talibãs liquidaram os mecanismos que protegiam as mulheres e meninas de casamentos forçados e o aumento da violência doméstica no Afeganistão.
Bruxelas criticou as violações dos
direitos das minorias étnicas e religiosas no Afeganistão. Trata-se de "violações sistemáticas dos direitos econômicos, sociais, culturais e políticos", entre os quais se salientam execuções extrajudiciais, detenções, torturas, violência e intimidação. Está sendo violadas as liberdades de opinião e expressão, da mídia, bem como o direito ao protesto pacífico.
Ainda assim, a União Europeia lembrou que recuperou sua presença mínima no Afeganistão e continua, junto com
parceiros internacionais, fornecendo
ajuda humanitária ao povo desse país.
No início de agosto de 2021 os talibãs aumentaram a sua ofensiva contra as forças governamentais do Afeganistão. Em 15 de agosto eles entraram na capital afegã, Cabul, e passado um dia anunciaram a guerra tinha terminado.
Ao longo das duas últimas semanas de agosto no aeroporto de Cabul, que estava sob controle dos militares norte-americanos, decorreu uma evacuação em massa dos cidadãos dos países do Ocidente e dos afegãos que cooperaram com eles. Na noite para 31 de agosto os militares norte-americanos deixaram o aeroporto de Cabul, pondo fim a quase 20 anos de presença militar dos EUA no Afeganistão. No início de setembro foi anunciada a composição do governo interino afegão liderado por Mohammad Hassan Akhund, que ocupou o cargo de ministro das Relações Exteriores do país durante o primeiro governo do Talibã e que está sob sanções da ONU desde 2001.