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Analista explica quando China vai responder às provocações dos EUA em torno de Taiwan
Analista explica quando China vai responder às provocações dos EUA em torno de Taiwan
Sputnik Brasil
Embora agora a China esteja demonstrando certa tolerância, na opinião de Pequim o país responderá às provocações dos EUA em torno de Taiwan quando for mais... 15.08.2022, Sputnik Brasil
2022-08-15T06:16-0300
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Segundo o analista do Instituto dos Estudos Orientais Dmitry Mosyakov, a China pode estar se preparando para anexar a ilha por completo.No domingo (14), o Ministério das Relações Exteriores de Taiwan comunicou que uma delegação de congressistas norte-americanos encabeçada pelo senador Ed Markey chegou à ilha para se encontrar com os altos funcionários taiwaneses e discutir, em particular, as relações bilaterais entre os EUA e Taiwan, segurança nacional, comércio, investimentos e cadeias globais de suprimento.Segundo Mosyakov, está claro que Pequim vai reagir e que esta reação pode ser bastante radical, mas os chineses podem usar o jogo de espera.A situação em torno de Taiwan se agravou após a visita recente de Nancy Pelosi, que se tornou a primeira viagem a Taiwan de um presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos desde 1997. A China considera a ilha sua província e tem se oposto a quaisquer contatos dos representantes de Taipé com funcionários incumbentes, especialmente de alto nível, ou militares dos países com os quais Pequim mantém relações diplomáticas.
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Analista explica quando China vai responder às provocações dos EUA em torno de Taiwan
06:16 15.08.2022 (atualizado: 06:17 15.08.2022) Embora agora a China esteja demonstrando certa tolerância, na opinião de Pequim o país responderá às provocações dos EUA em torno de Taiwan quando for mais vantajoso.
Segundo o analista do Instituto dos Estudos Orientais Dmitry Mosyakov, a China pode estar se preparando para
anexar a ilha por completo.
No domingo (14), o Ministério das Relações Exteriores de Taiwan comunicou que uma delegação de congressistas norte-americanos encabeçada pelo senador
Ed Markey chegou à ilha para se encontrar com
os altos funcionários taiwaneses e discutir, em particular, as relações bilaterais entre os EUA e Taiwan, segurança nacional, comércio, investimentos e cadeias globais de suprimento.
"Penso que a China tem a sua própria estratégia em relação a todas estas ações [por parte dos Estados Unidos]. É difícil dizer se a resolução da questão de Taiwan neste momento faz parte dessa estratégia, até que ponto a China está pronta a realizar os objetivos que tem anunciado sobre Taiwan. É muito provável que a China conduza uma política completamente diferente, talvez uma política de certa tolerância e autocontrole, a fim de definitivamente se preparar para o objetivo de anexar Taiwan. Tem a sua própria estratégia, enquanto os EUA têm a sua. Ainda é difícil prever qual delas provará ser mais correta e bem-sucedida", disse o especialista.
Segundo Mosyakov, está claro que
Pequim vai reagir e que esta reação pode ser bastante radical, mas os chineses podem usar
o jogo de espera.
"Suponho que isto [a chegada da delegação de congressistas norte-americanos] é uma tentativa dos EUA de influenciar os assuntos internos da China, de certa forma mostrar aos países do Sudeste Asiático que são os EUA quem impõe a agenda na região. Nas condições atuais de crise, os EUA não podem permitir que a China fique de fora. Sabem bem que tudo isso contribui para o fortalecimento da China. O ponto central da estratégia norte-americana é envolver a China em um conflito quando ela ainda não está suficientemente preparada. A China vai responder quanto for mais vantajoso do ponto de vista das autoridades chinesas", salientou.
A situação em torno de Taiwan se agravou após a visita recente de Nancy Pelosi, que se tornou a primeira viagem a Taiwan de um presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos desde 1997. A China considera a ilha sua província e tem se oposto a quaisquer contatos dos representantes de Taipé com funcionários incumbentes, especialmente de alto nível, ou militares dos países com os quais Pequim mantém relações diplomáticas.