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Funcionário de Zaporozhie explica por que inspetores não podem chegar à usina nuclear
Funcionário de Zaporozhie explica por que inspetores não podem chegar à usina nuclear
Sputnik Brasil
ONU não quer que monitores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmem que Kiev estava bombardeando a usina, diz administração local. 15.08.2022, Sputnik Brasil
2022-08-15T10:44-0300
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Membros da ONU estão bloqueando uma visita da AIEA à usina nuclear de Zaporozhie para evitar a confirmação de que Kiev bombardeou a instalação controlada pela Rússia, disse o funcionário local Vladimir Rogov ao RT nesta segunda-feira (15). Rogov, que é membro da administração cívico-militar de Zaporozhie, insistiu que a usina nuclear sempre esteve preparada para receber o órgão de vigilância da energia atômica, que expressou repetidamente o desejo de visitar as instalações, mas observou que a ONU "começou a bloquear diretamente a possibilidade de uma inspeção da AIEA". A usina nuclear de Zaporozhie – a maior da Europa – foi repetidamente atacada nas últimas semanas. Embora nenhum dos reatores tenha sido atingido até agora, o bombardeio danificou parcialmente uma usina termoelétrica nas proximidades, bem como equipamentos usados para resfriar os reatores nucleares.Moscou acusou a Ucrânia de usar foguetes, artilharia e drones para atacar a usina e descreveu as ações de Kiev como "terrorismo nuclear" para manter toda a Europa como refém. Rogov afirmou que os países ocidentais "perderam completamente seu instinto de autopreservação" no sentido econômico, geopolítico e ecológico, pois um desastre em Zaporozhie significaria problemas para os países europeus em primeiro lugar. Kiev, enquanto isso, negou a responsabilidade pelo bombardeio da usina e insiste que é a Rússia que a está atacando em um plano para desacreditar a Ucrânia. O Departamento de Estado dos EUA ficou do lado de Zelensky e pediu a retirada das forças russas da área e a criação de uma zona desmilitarizada ao redor da usina.Embora essa solução tenha sido apoiada pela ONU e pela União Europeia (UE), Rogov insiste que o Ocidente deveria estar trabalhando para estabelecer um cessar-fogo lá. O representante permanente da Rússia na ONU, Vassily Nebenzia, apontou que, se as forças russas deixassem a usina, ela ficaria vulnerável à ação de Kiev.
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Funcionário de Zaporozhie explica por que inspetores não podem chegar à usina nuclear
ONU não quer que monitores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmem que Kiev estava bombardeando a usina, diz administração local.
Membros da ONU estão
bloqueando uma visita da AIEA à usina nuclear de Zaporozhie para
evitar a confirmação de que Kiev bombardeou a instalação controlada pela Rússia, disse o funcionário local Vladimir Rogov ao RT nesta segunda-feira (15).
Rogov, que é membro da administração cívico-militar de Zaporozhie, insistiu que a usina nuclear sempre esteve preparada para receber o órgão de vigilância da energia atômica, que expressou repetidamente o desejo de visitar as instalações, mas observou que a ONU "começou a bloquear diretamente a possibilidade de uma inspeção da AIEA".
O funcionário sugeriu que, se a agência visitar a usina, vai ser forçada a concluir que ela foi bombardeada pelas forças de Kiev. "É óbvio, está tudo documentado, e não apenas isso, também é bem conhecido quem está sendo fornecido com mísseis guiados americanos. Obviamente, não é a Rússia, mas o regime Zelensky."
A usina nuclear de Zaporozhie – a maior da Europa – foi
repetidamente atacada nas últimas semanas. Embora
nenhum dos reatores tenha sido atingido até agora, o bombardeio danificou parcialmente uma
usina termoelétrica nas proximidades, bem como equipamentos usados para resfriar os reatores nucleares.
Moscou acusou a Ucrânia de usar foguetes, artilharia e drones para atacar a usina e descreveu as ações de Kiev como "terrorismo nuclear" para manter toda a Europa como refém.
Rogov afirmou que os países ocidentais "perderam completamente seu instinto de autopreservação" no sentido econômico, geopolítico e ecológico, pois um desastre em Zaporozhie significaria problemas para os países europeus em primeiro lugar.
"No entanto, não ouvimos uma única declaração adequada, nem uma única voz da razão, seja da Alemanha ou da França", observou ele.
Kiev, enquanto isso, negou a responsabilidade pelo bombardeio da usina e insiste que é a Rússia que a está atacando em um plano para desacreditar a Ucrânia. O Departamento de Estado dos EUA ficou do lado de Zelensky e pediu a retirada das forças russas da área e a criação de uma zona desmilitarizada ao redor da usina.
Embora essa solução tenha sido apoiada pela ONU e pela União Europeia (UE), Rogov insiste que o Ocidente deveria estar trabalhando para estabelecer um cessar-fogo lá. O representante permanente da
Rússia na ONU, Vassily Nebenzia, apontou que, se as forças russas
deixassem a usina, ela
ficaria vulnerável à ação de Kiev.
"Aqueles que propõem a retirada das tropas russas devem estar cientes das consequências que essa instalação ficará sem proteção e poderá ser usada por Kiev e grupos nacionalistas para as mais monstruosas provocações", disse o embaixador russo, ressaltando que Moscou não usa instalações nucleares para fins militares.