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Milhares de toneladas de limões apodrecem na Argentina por decisão da União Europeia
Milhares de toneladas de limões apodrecem na Argentina por decisão da União Europeia
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Produtores argentinos começaram a "deixar seus limões apodrecerem" devido aos problemas na exportação como resultado de uma decisão da União Europeia (UE) e da... 16.08.2022, Sputnik Brasil
2022-08-16T00:11-0300
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Segundo os produtores, a crise deixou cerca de 300 mil toneladas de limões sem colheita e pode afetar 40 mil trabalhadores, que correm o risco de perder os seus empregos.O setor citrícola argentino enfrenta o encerramento antecipado das exportações pela UE, um dos principais destinos dos limões argentinos, e também sofre as consequências das sanções contra a Rússia devido ao conflito com a Ucrânia, situação que se reflete no aumento do combustível e nos altos custos logísticos .Além disso, ao tentar direcionar a produção para o consumo interno, os produtores se depararam com um preço baixo em decorrência do excesso de oferta. Diante do lucro zero esperado nesse cenário, toneladas de limões permanecerão armazenados, podendo ficar apodrecidos.Segundo o jornal argentino El DiarioAr, a Associação Cítrica do Noroeste Argentino reúne 95,6% da produção nacional de limão, produzida principalmente em Tucumán.A atividade não é apenas um forte motor produtivo em Tucumán, onde metade da moeda estrangeira é produto das exportações, mas também em nível nacional. Em 2021, as exportações de citrinos aumentaram 20% face ao ano anterior e registaram um volume de negócios na ordem dos US$ 600 milhões (R$ 3,05 bilhões).
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Milhares de toneladas de limões apodrecem na Argentina por decisão da União Europeia
00:11 16.08.2022 (atualizado: 01:20 16.08.2022) Produtores argentinos começaram a "deixar seus limões apodrecerem" devido aos problemas na exportação como resultado de uma decisão da União Europeia (UE) e da perda de preços no mercado interno.
Segundo os produtores, a crise deixou cerca de 300 mil toneladas de limões sem colheita e pode afetar 40 mil trabalhadores, que correm o risco de perder os seus empregos.
O setor citrícola argentino enfrenta o encerramento antecipado das
exportações pela UE, um dos principais destinos dos limões argentinos, e também
sofre as consequências das
sanções contra a Rússia devido ao
conflito com a Ucrânia, situação que se reflete no aumento do combustível e nos altos custos logísticos .
Além disso, ao tentar direcionar a produção para o consumo interno, os
produtores se depararam com um
preço baixo em decorrência do excesso de oferta.
Diante do lucro zero esperado nesse cenário, toneladas de limões permanecerão armazenados, podendo ficar apodrecidos.
Segundo o jornal argentino El DiarioAr, a
Associação Cítrica do Noroeste Argentino reúne 95,6% da produção nacional de limão, produzida principalmente em
Tucumán.
A atividade não é apenas um forte motor produtivo em Tucumán, onde metade da moeda estrangeira é produto das exportações, mas também em nível nacional.
Em 2021, as exportações de citrinos aumentaram 20% face ao ano anterior e
registaram um volume de negócios na ordem dos
US$ 600 milhões (R$ 3,05 bilhões).