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Cientistas revelam países com maiores chances de sobreviver à guerra nuclear

CC BY 2.0 / _Gaspard_ / BombUma explosão nuclear (imagem artística)
Uma explosão nuclear (imagem artística) - Sputnik Brasil, 1920, 17.08.2022
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Populações da Austrália e Argentina lidariam melhor que as outras com as consequências de um conflito nuclear, segundo os resultados de uma pesquisa realizada por especialistas da Universidade Rutgers, nos EUA.
O artigo foi publicado em 15 de agosto na revista científica Nature Food.
Durante o estudo, os cientistas modelaram o lançamento de bombas nucleares sobre cidades e centros industriais em todo o mundo. Pelas avaliações deles, isso causaria tempestades de fogo e poluição da atmosfera com partículas da combustão.
Por sua vez, estes processos levariam a mudanças climáticas, bem como à redução das reservas de alimentos e da pescaria.
Conforme demonstra o mapa divulgado, somente a Austrália e Argentina conseguirão manter uma quantidade ótima de quilocalorias per capita consumidas por dia mesmo que na atmosfera seja emitida a maior quantidade de fuligem.
Outro país nomeado pelos pesquisadores que sofrerá um impacto menor do que os outros é a Nova Zelândia. Ao mesmo tempo nota-se que a Nova Zelândia e Austrália correm o risco de enfrentar grandes fluxos de refugiados da Ásia e outras nações onde haverá escassez de alimentos.
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Diversos cenários

Na pesquisa, os especialistas estudaram a disseminação de fuligem na atmosfera em vários cenários, inclusive em cinco variantes de uma guerra entre o Paquistão e Índia e também entre a Rússia e EUA.
Foi revelado que, até em um cenário de pequeno conflito nuclear local entre Nova Deli e Islamabad, a produção global de produtos alimentícios cairia 7% em cinco anos. Em caso de uma guerra entre a Rússia e os Estados Unidos, o indicador diminuiria em 90% em apenas três ou quatro anos.
Neste caso, a maior redução de colheitas seria esperada na Rússia e nos EUA, que são os principais países exportadores de alimentos. Consequentemente, tal situação afetaria os países da África e Oriente Médio que dependem da importação. Segundo os cálculos, mais de 75% da população do globo enfrentaria uma fome catastrófica que duraria cerca de dois anos.
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