https://noticiabrasil.net.br/20220817/inflacao-no-reino-unido-atinge-2-digitos-pela-primeira-vez-em-40-anos-relata-midia-24238307.html
Inflação no Reino Unido atinge 2 dígitos pela primeira vez em 40 anos, relata mídia
Inflação no Reino Unido atinge 2 dígitos pela primeira vez em 40 anos, relata mídia
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A subida geral dos preços no Reino Unido acelerou novamente em julho, com vários indicadores atingindo extremos não vistos em muitos anos, aponta a agência... 17.08.2022, Sputnik Brasil
2022-08-17T08:23-0300
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A inflação no Reino Unido acelerou para uma taxa anualizada de 10,1% em julho, mais do que o esperado, segundo escreveu na quarta-feira (17) a agência norte-americana Bloomberg.O valor do Índice de Preços do Consumidor britânico subiu de 9,4% em junho, atingindo assim seu maior valor desde janeiro de 1982, quando registrava uma alta de 10,2%.Os preços dos alimentos foram notados por sua contribuição desproporcional para esta escalada, particularmente em produtos de padaria, laticínios, carne, vegetais, rações para animais domésticos, rolos de papel higiênico, escovas de dentes e desodorantes. A influência dos preços da energia também continuou alta.Enquanto isso, a inflação de base, que exclui a energia, alimentos, álcool e tabaco, subiu para 6,2%, igualmente acima dos 5,9% previstos por economistas.Ao mesmo tempo, o alto custo de produção nas fábricas levou em julho de 2022 a uma alta de 1,6% só para o mês anterior, e de 17,1% em termos anuais, a maior aceleração desde 1977. Os preços de entrada cresceram 22,6% sobre julho de 2021, ligeiramente menos que o ritmo recorde de junho. Já os preços dos combustíveis e das matérias-primas tiveram um aumento mensal de 0,1%, o menor desde dezembro de 2021.O resultado acumulativo desses desenvolvimentos é uma queda anualizada de 3% nos salários reais sem bônus no segundo trimestre deste ano, apesar de aumentos nominais de 4,7% nos últimos três meses. Essa é a maior redução desde pelo menos 2001, quando começaram os registros desses dados. As dificuldades no custo de vida têm resultado no crescimento das greves, que exigem maiores aumentos de salários, particularmente no setor ferroviário.O Banco da Inglaterra (BOE, na sigla em inglês) espera agora também o início de uma recessão no último trimestre de 2022, que continuaria até o início de 2024. Ana Luis Andrade, economista da Bloomberg, vê ainda como inevitável que o BOE continue subindo as taxas de juro enquanto a inflação permanecer elevada.O BOE espera que ela comece a baixar após atingir um máximo de 13% em outubro de 2022, quando acontecerá uma subida das contas de eletricidade. Isso levaria ao maior incremento dos preços no Reino Unido desde setembro de 1980.O Reino Unido, igual aos outros países ocidentais, impôs um grande leque de sanções multissetoriais à Rússia desde que ela começou uma operação militar especial na Ucrânia. Moscou sublinhou que essas restrições não impedirão a Rússia de atingir seus objetivos, e que elas atingem mais os próprios países que as implementam.
https://noticiabrasil.net.br/20220812/economist-aumento-no-custo-da-energia-esta-nocauteando-a-economia-britanica-24169589.html
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Inflação no Reino Unido atinge 2 dígitos pela primeira vez em 40 anos, relata mídia
A subida geral dos preços no Reino Unido acelerou novamente em julho, com vários indicadores atingindo extremos não vistos em muitos anos, aponta a agência Bloomberg.
A inflação no Reino Unido acelerou para uma taxa anualizada de 10,1% em julho, mais do que o esperado, segundo
escreveu na quarta-feira (17) a agência norte-americana Bloomberg.
O valor do Índice de Preços do Consumidor britânico subiu de 9,4% em junho, atingindo assim
seu maior valor desde janeiro de 1982, quando registrava uma alta de 10,2%.
Os preços dos alimentos foram notados por sua contribuição desproporcional para esta escalada, particularmente em produtos de padaria, laticínios, carne, vegetais, rações para animais domésticos, rolos de papel higiênico, escovas de dentes e desodorantes. A influência dos preços da energia também continuou alta.
Enquanto isso, a inflação de base, que exclui a energia, alimentos, álcool e tabaco, subiu para 6,2%, igualmente acima dos 5,9% previstos por economistas.
Ao mesmo tempo, o alto custo de produção nas fábricas levou em julho de 2022 a uma alta de 1,6% só para o mês anterior, e de 17,1% em termos anuais, a maior aceleração desde 1977. Os preços de entrada cresceram 22,6% sobre julho de 2021, ligeiramente menos que o ritmo recorde de junho. Já os preços dos combustíveis e das matérias-primas tiveram um aumento mensal de 0,1%, o menor desde dezembro de 2021.
O resultado acumulativo desses desenvolvimentos é uma queda anualizada de 3% nos salários reais sem bônus no segundo trimestre deste ano, apesar de aumentos nominais de 4,7% nos últimos três meses. Essa é a maior redução desde pelo menos 2001, quando começaram os registros desses dados. As dificuldades no custo de vida têm resultado no crescimento das greves, que exigem maiores aumentos de salários, particularmente no setor ferroviário.
O Banco da Inglaterra (BOE, na sigla em inglês) espera agora também o início de uma recessão no último trimestre de 2022, que continuaria até o início de 2024. Ana Luis Andrade, economista da Bloomberg, vê ainda como inevitável que o BOE continue subindo as taxas de juro enquanto a inflação permanecer elevada.
O BOE espera que ela comece a baixar após atingir
um máximo de 13% em outubro de 2022, quando acontecerá uma subida das contas de eletricidade. Isso levaria ao maior incremento dos preços no Reino Unido desde setembro de 1980.
O Reino Unido, igual aos outros países ocidentais, impôs um grande leque de sanções multissetoriais à Rússia desde que ela começou uma operação militar especial na Ucrânia. Moscou sublinhou que essas restrições não impedirão a Rússia de atingir seus objetivos, e que
elas atingem mais os próprios países que as implementam.
