MRE chinês: 85% da população mundial não apoia sanções contra Rússia
© AP Photo / Andy WongO porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, gesticula enquanto fala durante um briefing diário em seu ministério em Pequim, 24 de fevereiro de 2020

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O representante oficial do Ministério das Relações Exteriores chinês, Zhao Lijian, chamou atenção em sua conta no Twitter para o fato de 85% da população mundial não ter apoiado as sanções contra a Rússia.
"Apenas a maioria representa a comunidade internacional", escreveu Zhao Lijian, acompanhando a sua publicação com um diagrama.
De acordo com a imagem, os países que introduziram restrições contra a Rússia representam 15% da população mundial, enquanto os que se abstiveram correspondem a 85%.
Após o início da operação militar especial russa para desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia, o Ocidente fortaleceu a pressão sancionatória contra Moscou. As medidas de restrição visam, antes de mais nada, o setor bancário e a produção de alta tecnologia. Muitos países anunciaram o congelamento dos ativos russos. O Kremlin chamou tais medidas de "guerra econômica" nunca vista antes.
Segundo salientou o presidente russo Vladimir Putin, as sanções afetaram de forma séria toda a economia mundial, sendo o objetivo principal do Ocidente piorar a vida de milhões de pessoas. Conforme Putin, os acontecimentos em curso estão pondo fim à dominância global do Ocidente tanto na política como na economia.