Dinamarca anuncia investimento multibilionário em navios de guerra

© AFP 2023 / Emil Helms / Ritzau ScanpixTrine Bramsen, ministra da Defesa dinamarquesa, acena com bandeiras do país para cumprimentar a chegada da fragata Iver Huitfeldt, que regressa a Korsoer, Dinamarca, 10 de dezembro de 2020.
Trine Bramsen, ministra da Defesa dinamarquesa, acena com bandeiras do país para cumprimentar a chegada da fragata Iver Huitfeldt, que regressa a Korsoer, Dinamarca, 10 de dezembro de 2020. - Sputnik Brasil, 1920, 18.08.2022
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O Estado-membro nórdico da OTAN planeja gastar nas próximas décadas o equivalente a R$ 28,22 bilhões na aquisição de navios militares, em meio às tensões entre a Aliança Atlântica e a Rússia.
A Dinamarca espera investir 40 bilhões de coroas dinamarquesas (R$ 28,22 bilhões) em novos navios de guerra para reforçar sua segurança marítima devido à operação militar especial da Rússia na Ucrânia, relatou na quinta-feira (18) a agência britânica Reuters.
Os investimentos são previstos para os próximos 20 a 25 anos, e foi lançada uma parceria com a indústria marítima do país para desenvolver e construir os novos navios na Dinamarca, disse em uma declaração Morten Bodskov, ministro da Defesa do país nórdico.
"Com o ataque da Rússia à Ucrânia e a nova situação de segurança na Europa, é mais importante do que nunca que a Dinamarca seja capaz de se defender. A segurança do abastecimento desempenha aqui um papel decisivo", afirmou Bodskov.
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O começo da operação especial da Rússia na Ucrânia levou muitos países da OTAN a decidir uma aceleração da despesa militar, com 20 Estados-membros, incluindo a Dinamarca, prometendo vários prazos para gastar pelo menos 2% do PIB na área. A Aliança Atlântica também tem fornecido armas à Ucrânia, e anunciou um aumento nas atividades militares em torno da Rússia, enquanto a Suécia e a Finlândia também estão no processo de adesão ao bloco militar.
A Rússia sublinha que agiu com base nas atividades ameaçadoras da OTAN, e que, como aspirante a Estado-membro, a Ucrânia era uma ameaça à Rússia, enquanto Vladimir Putin, presidente russo, condenou o "genocídio" conduzido contra as pessoas russófonas na região de Donbass.
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