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Mídia ocidental: Índia não condena operação russa na Ucrânia, expondo 'estranho' respeito por Rússia

© Sputnik / Mikhail MetselO primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi (à esquerda), e o presidente da Rússia, Vladimir Putin
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi (à esquerda), e o presidente da Rússia, Vladimir Putin - Sputnik Brasil, 1920, 18.08.2022
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Segundo a edição norte-americana Washington Examiner, a Índia se recusou a condenar a operação militar especial russa na Ucrânia ao contrário dos restantes países “democráticos”.
De acordo com o colunista Tom Rogan em seu artigo para a revista, Nova Deli assumiu uma posição independente quanto às relações com Moscou, ao contrário de muitos países ocidentais.

"Vamos usar como exemplo o estranho respeito indiano pela Rússia. Ela [a Índia] segue fornecendo a Moscou o cobiçado capital estrangeiro, junto com o prestígio. O governo de Narendra Modi continua recebendo calorosamente altos representantes dos serviços de segurança russos. A Índia seguiu o caminho totalmente contrário ao da maioria dos Estados democráticos, tendo se recusado a condenar a operação militar russa na Ucrânia", escreve Rogan.

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O autor da publicação também critica a Índia por minar os interesses nacionais dos EUA.

"As ações de Modi minam os interesses principais da política externa dos EUA: a cooperação para resistir aos principais adversários de Washington e o apoio aos governos democráticos, à estabilidade internacional e à liberdade pessoal", diz a publicação.

Rogan acrescentou que a decisão da Índia de manter relações amigáveis com a Rússia afeta de forma séria a conjuntura internacional.
Desde 24 de fevereiro, a Rússia tem conduzido uma operação militar especial para desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia. O presidente russo Vladimir Putin declarou como seu objetivo "defender as pessoas que ao longo de oito anos têm sofrido intimidações e genocídio por parte do regime de Kiev". Segundo Putin, o objetivo final da operação é libertar Donbass e criar condições que garantam a segurança da própria Rússia.
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