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Foreign Affairs: caso Rússia vença na Ucrânia, EUA podem interferir

© AP Photo / J. Scott ApplewhiteBandeira dos EUA tremulando no Capitólio, em Washington, D.C. EUA, 18 de julho de 2022
Bandeira dos EUA tremulando no Capitólio, em Washington, D.C. EUA, 18 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 19.08.2022
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A situação em torno da operação especial russa na Ucrânia pode resultar na interferência dos EUA no conflito. Esta é a conclusão a que chegou o analista político John Mearscheimer, da Universidade de Chicago, no seu artigo para a edição Foreign Affairs.
A publicação descreve vários cenários de uma possível interferência norte-americana. Segundo o autor, caso a situação não seja resolvida no espaço de um ano, Washington pode pensar em enviar pequenos contingentes de tropas terrestres para ajudar a Ucrânia.
A interferência por parte dos EUA será mais provável se o Exército ucraniano começar a se desmoronar e a Rússia tiver uma vitória convincente. Neste caso, tendo em conta as intenções da administração Biden de não deixar que tal aconteça, os EUA poderiam tentar reverter a situação tomando parte nos combates de forma direta.
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O cenário definitivo da interferência norte-americana implica uma escalada não deliberada: Washington, sem o desejar, é arrastado para o conflito militar através de um acontecimento inesperado, que se desenvolve em uma espiral ascendente, escreve Mearsheimer.
Anteriormente, o diplomata norte-americano Chas W. Freeman, no seu artigo para o The Grayzone, afirmou que os EUA estão conduzindo na Ucrânia uma guerra não declarada contra o Kremlin a fim de manter a sua hegemonia no mundo. Conforme Freeman, as ações do Ocidente não deixaram Moscou outra escolha senão usar a força. Nesse contexto, os EUA vão lutar contra a Rússia "até o último ucraniano".
O ex-assessor do secretário de Defesa norte-americano, Douglas Macgregor, por sua vez, disse que Washington ao longo de dez anos tem inundado Kiev com armas, antagonizando-a contra Moscou. Por isso, segundo Douglas, não é de surpreender que tudo tenha resultado na escalada do conflito.
Desde 24 de fevereiro, a Rússia tem conduzido uma operação militar especial para desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia. O presidente russo Vladimir Putin declarou como seu objetivo "defender as pessoas que ao longo dos oito anos têm sofrido intimidações e genocídio por parte dp regime de Kiev". Segundo Putin, o objetivo final da operação é libertar Donbass e criar condições que garantam a segurança da própria Rússia.
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