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Foreign Affairs: caso Rússia vença na Ucrânia, EUA podem interferir
Foreign Affairs: caso Rússia vença na Ucrânia, EUA podem interferir
Sputnik Brasil
A situação em torno da operação especial russa na Ucrânia pode resultar na interferência dos EUA no conflito. Esta é a conclusão a que chegou o analista... 19.08.2022, Sputnik Brasil
2022-08-19T06:23-0300
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A publicação descreve vários cenários de uma possível interferência norte-americana. Segundo o autor, caso a situação não seja resolvida no espaço de um ano, Washington pode pensar em enviar pequenos contingentes de tropas terrestres para ajudar a Ucrânia. A interferência por parte dos EUA será mais provável se o Exército ucraniano começar a se desmoronar e a Rússia tiver uma vitória convincente. Neste caso, tendo em conta as intenções da administração Biden de não deixar que tal aconteça, os EUA poderiam tentar reverter a situação tomando parte nos combates de forma direta. O cenário definitivo da interferência norte-americana implica uma escalada não deliberada: Washington, sem o desejar, é arrastado para o conflito militar através de um acontecimento inesperado, que se desenvolve em uma espiral ascendente, escreve Mearsheimer. Anteriormente, o diplomata norte-americano Chas W. Freeman, no seu artigo para o The Grayzone, afirmou que os EUA estão conduzindo na Ucrânia uma guerra não declarada contra o Kremlin a fim de manter a sua hegemonia no mundo. Conforme Freeman, as ações do Ocidente não deixaram Moscou outra escolha senão usar a força. Nesse contexto, os EUA vão lutar contra a Rússia "até o último ucraniano". O ex-assessor do secretário de Defesa norte-americano, Douglas Macgregor, por sua vez, disse que Washington ao longo de dez anos tem inundado Kiev com armas, antagonizando-a contra Moscou. Por isso, segundo Douglas, não é de surpreender que tudo tenha resultado na escalada do conflito. Desde 24 de fevereiro, a Rússia tem conduzido uma operação militar especial para desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia. O presidente russo Vladimir Putin declarou como seu objetivo "defender as pessoas que ao longo dos oito anos têm sofrido intimidações e genocídio por parte dp regime de Kiev". Segundo Putin, o objetivo final da operação é libertar Donbass e criar condições que garantam a segurança da própria Rússia.
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Foreign Affairs: caso Rússia vença na Ucrânia, EUA podem interferir
A situação em torno da operação especial russa na Ucrânia pode resultar na interferência dos EUA no conflito. Esta é a conclusão a que chegou o analista político John Mearscheimer, da Universidade de Chicago, no seu artigo para a edição Foreign Affairs.
A publicação descreve vários cenários de uma possível interferência norte-americana.
Segundo o autor, caso a situação não seja resolvida no espaço de um ano, Washington pode pensar em enviar pequenos contingentes de tropas terrestres para
ajudar a Ucrânia.
A interferência por parte dos EUA será mais provável se o Exército ucraniano começar a se desmoronar e a Rússia tiver
uma vitória convincente. Neste caso, tendo em conta as intenções da administração Biden de não deixar que tal aconteça, os EUA poderiam tentar reverter a situação
tomando parte nos combates de forma direta.
O cenário definitivo da interferência norte-americana implica uma escalada não deliberada: Washington, sem o desejar, é
arrastado para o conflito militar através de um acontecimento inesperado, que se desenvolve em uma espiral ascendente, escreve Mearsheimer.
Anteriormente, o diplomata norte-americano
Chas W. Freeman, no seu artigo para o The Grayzone,
afirmou que os EUA estão conduzindo na Ucrânia
uma guerra não declarada contra o Kremlin a fim de manter a sua hegemonia no mundo. Conforme Freeman, as ações do Ocidente não deixaram Moscou outra escolha senão usar a força. Nesse contexto, os EUA vão lutar contra a Rússia
"até o último ucraniano".
O ex-assessor do secretário de Defesa norte-americano,
Douglas Macgregor, por sua vez, disse que Washington ao longo de dez anos tem
inundado Kiev com armas, antagonizando-a contra Moscou. Por isso, segundo Douglas, não é de surpreender que tudo tenha resultado na escalada do conflito.
Desde 24 de fevereiro, a Rússia tem conduzido uma operação militar especial para desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia. O presidente russo Vladimir Putin declarou como seu objetivo "defender as pessoas que ao longo dos oito anos têm sofrido intimidações e genocídio por parte dp regime de Kiev". Segundo Putin, o objetivo final da operação é libertar Donbass e criar condições que garantam a segurança da própria Rússia.