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Hill: rumo europeu para energia verde pode levar a centenas de milhares de mortes

© Foto / Divulgação / EDP Renováveis Etapas da construção e instalação das turbinas do parque eólico flutuante português Windfloat Atlantic
Etapas da construção e instalação das turbinas do parque eólico flutuante português Windfloat Atlantic - Sputnik Brasil, 1920, 19.08.2022
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O rumo europeu para a energia verde pode levar à morte de centenas de milhares de pessoas nos meses frios que vêm, escreveu em seu artigo para The Hill a colunista Kristin Tate.

"O inverno mortal é o resultado do experimento energético conduzido pela Europa. A combinação das iniciativas climáticas utópicas e da falta de vontade de comprar o petróleo ou o gás natural russos pode levar neste inverno à morte de várias centenas de milhares de pessoas por todo o continente", avisa a colunista.

Segundo Tate salienta, as "sementes" da crise energética na Europa foram semeadas há muitos anos. Nesse contexto, as tentativas de substituir a energia tradicional por fontes verdes provaram ser "catastróficas".

"A dedicação servil à energia verde, em conjunto com o idealismo tonto, vai custar vidas no inverno que vem", indica a autora, referindo-se ao inverno do Hemisfério Norte.

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Assim, anualmente por toda a Europa cerca de 200 mil pessoas se tornam vítimas da "mortalidade de inverno excessiva", enquanto o tempo frio e a redução súbita das capacidades de aquecimento podem potencialmente provocar o seu crescimento em seis vezes.

"Se nós também nos esforçarmos para passar para as fontes de energia não confiáveis, caras e ecologicamente sustentáveis ou para proibir o fraturamento hidráulico há a chance de culminar sucesso nos Estados Unidos, podendo a gente enfrentar os resultados de mesmas dimensões das dos nossos primos europeus", escreve Tate.

O inverno mortal que vem na Europa, conforme a colunista, deve representar um sinal alarmante para os EUA.

"As políticas energéticas europeias, otimistas, mas, no fim das contas, inférteis, geram o que pode se tornar a maior crise energética da nossa época", conclui Kristin Tate.

O mercado europeu enfrentou um colapso de gás no ano passado. Especialistas explicaram-no pela oferta reduzida dos fornecedores principais, pelo baixo nível nos armazenamentos subterrâneos e pela alta demanda para o gás natural liquefeito na Ásia. Agora a União Europeia segue sofrendo a pressão devido às tensões relacionadas com as exportações da Rússia. Nos últimos tempos, o calor extremo começou a influenciar a situação na região. Devido a isso, a geração de eletricidade por fontes alternativas está sendo reduzida.
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