https://noticiabrasil.net.br/20220822/exercito-brasileiro-simula-guerra-cibernetica-contra-grupo-de-ideal-proletario-24335666.html
Exército Brasileiro simula guerra cibernética contra grupo de 'ideal proletário'
Exército Brasileiro simula guerra cibernética contra grupo de 'ideal proletário'
Sputnik Brasil
Às vésperas da eleição para presidente do Brasil, o Exército simulou uma guerra cibernética contra um grupo de "ideal proletário". 22.08.2022, Sputnik Brasil
2022-08-22T16:14-0300
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2022-08-22T19:48-0300
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Organizado pelo Comando de Defesa Cibernética do Exército, o exercício militar Guardião Cibernético 4.0 criou um cenário de guerra fictícia em que os participantes precisavam combater uma organização política chamada "Ideal Proletário Pantaneiro", identificada pela sigla IPP.A atividade, segundo o portal Brasil de Fato, foi o marco inicial das atividades do Exército Brasileiro para garantir a lisura da campanha e das eleições de outubro.No contexto geopolítico imaginário do Exército Brasileiro, o regime com ideais "proletários" demanda de seus oponentes a "demarcação de reservas" que pertenceriam a seu território originalmente.De acordo com a narrativa, a falta de reconhecimento desse "alegado direito histórico" fez com que o IPP ocupasse militarmente a região disputada.A investida militar dos "proletários", segundo o exercício, "levou o Conselho de Segurança da ONU [Organização das Nações Unidas] a encerrar as negociações diplomáticas e a aprovar uma resolução que prevê uma intervenção militar", comandada por uma "força militar multinacional com o intuito de derrotar o grupo paramilitar IPP".O cenário criado pelos militares brasileiros faz parte da quarta edição do Guardião Cibernético, realizado anualmente pelo Exército. O evento, que reúne órgãos do governo e empresas como Cisco, Claro e Kryptus, ocorreu entre os dias 16 e 19.O ambiente simulado de guerra, com referências a ideias de esquerda como "inimigas", foi concebido pelo Ministério da Defesa para outro exercício, a Operação Meridiano, uma simulação conjunta do Exército, da Marinha e da Aeronáutica que ocorreu no Pará em outubro de 2021.Vale lembrar que o Comando de Defesa Cibernética do Exército esteve representado pelo general Heber Portella em uma comissão criada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para fiscalizar as eleições de outubro.
https://noticiabrasil.net.br/20220816/tse-atende-pedido-da-defesa-e-permite-que-mais-9-militares-tenham-acesso-ao-codigo-fonte-das-urnas-24225269.html
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Exército Brasileiro simula guerra cibernética contra grupo de 'ideal proletário'
16:14 22.08.2022 (atualizado: 19:48 22.08.2022) Às vésperas da eleição para presidente do Brasil, o Exército simulou uma guerra cibernética contra um grupo de "ideal proletário".
Organizado pelo Comando de Defesa Cibernética do Exército, o exercício militar Guardião Cibernético 4.0 criou um cenário de guerra fictícia em que os participantes precisavam combater uma organização política chamada "Ideal Proletário Pantaneiro", identificada pela sigla IPP.
A atividade,
segundo o portal Brasil de Fato, foi o marco inicial das atividades do Exército Brasileiro para
garantir a lisura da campanha e das eleições de outubro.
No contexto geopolítico imaginário do Exército Brasileiro, o regime com ideais "proletários"
demanda de seus oponentes a "demarcação de reservas"
que pertenceriam a seu território originalmente.
De acordo com a narrativa, a falta de reconhecimento desse "alegado direito histórico" fez com que o IPP ocupasse militarmente a região disputada.
A investida militar dos "proletários", segundo o exercício, "levou o Conselho de Segurança da ONU [Organização das Nações Unidas] a encerrar as negociações diplomáticas e a aprovar uma resolução que prevê uma intervenção militar", comandada por uma "força militar multinacional com o intuito de derrotar o grupo paramilitar IPP".
O cenário criado pelos militares brasileiros faz parte da quarta edição do Guardião Cibernético, realizado anualmente pelo Exército. O evento, que reúne órgãos do governo e empresas como Cisco, Claro e Kryptus, ocorreu entre os dias 16 e 19.
O ambiente simulado de guerra, com referências a ideias de esquerda como "inimigas",
foi concebido pelo Ministério da Defesa para outro exercício, a Operação Meridiano, uma simulação conjunta do Exército, da Marinha e da Aeronáutica que ocorreu no Pará em outubro de 2021.
Vale lembrar que o Comando de Defesa Cibernética do Exército esteve representado pelo general Heber Portella
em uma comissão criada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para
fiscalizar as eleições de outubro.