- Sputnik Brasil, 1920
Panorama internacional
Notícias sobre eventos de todo o mundo. Siga informado sobre tudo o que se passa em diferentes regiões do planeta.

Japão planeja acionar 7 reatores nucleares parados após catástrofe de Fukushima, segundo relatos

© AP Photo / Hiro KomaeReator nuclear Nº 5, no centro-esquerda, e reator 6 por trás de tanques com água tratada, mas ainda radioativa, na usina nuclear de Fukushima Daiichi, na cidade de Okuma, prefeitura de Fukushima, nordeste do Japão
Reator nuclear Nº 5, no centro-esquerda, e reator 6 por trás de tanques com água tratada, mas ainda radioativa, na usina nuclear de Fukushima Daiichi, na cidade de Okuma, prefeitura de Fukushima, nordeste do Japão - Sputnik Brasil, 1920, 24.08.2022
Nos siga no
O governo do Japão planeja reiniciar o funcionamento de sete reatores nucleares que foram desativados após o desastre de Fukushima em 2011, assegura o jornal Yomiuri.
Conforme a mídia, as autoridades pretendem completar a operação em 2023, o que elevaria para 17 o número de unidades no país, cinco delas atualmente em funcionamento e outras cinco em processo de revisão.
Em particular, está prevista a reativação das usinas nucleares de Kashiwazaki-Kariwa, Onagawa, Takahama, Shimane e Tokai.
Além disso, o Ministério da Economia, Comércio e Indústria do país poderá aumentar a vida útil máxima das usinas nucleares.
De acordo com as leis, o prazo máximo de funcionamento de uma usina está limitado a 40 anos, mas pode ser ampliado por mais 20 se cumprir todas as exigências e revisões.
O segundo reator da usina nuclear de Zaporozhie, em meio à operação militar especial russa na Ucrânia, em Energodar, região de Zaporozhie, em 5 de abril de 2022 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 06.08.2022
Panorama internacional
Acidente em usina de Zaporozhie excederia escala de Chernobyl e Fukushima, diz Defesa russa
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, está apoiando o potencial desenvolvimento e construção de novos reatores, usando tecnologias de nova geração, já que o país visa evitar novas dificuldades nas redes de energia, que cederam sob a forte demanda neste verão (no Hemisfério Norte) e reduzir a dependência do país das importações de recursos energéticos, segundo a agência Bloomberg.
Antes da catástrofe de Fukushima, o Japão obtinha 30% da eletricidade de suas usinas atômicas.
Vários especialistas não descartam cortes no abastecimento elétrico no inverno em certas regiões do país devido aos altos preços do GNL. A temporada de calefação pode se tornar o maior desafio para o Japão desde 2012, quando todas as usinas nucleares foram desativadas após o desastre de Fukushima.
Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала