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EUA orquestraram 'mudança de regime' no Paquistão, diz ex-premiê do país
EUA orquestraram 'mudança de regime' no Paquistão, diz ex-premiê do país
Sputnik Brasil
Imran Khan, ex-primeiro-ministro paquistanês, declarou que membros de seu partido foram ameaçados por Washington caso não se insurgissem 26.08.2022, Sputnik Brasil
2022-08-26T17:38-0300
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Imran Khan, ex-primeiro-ministro do Paquistão (2018-2022), afirmou em entrevista de quinta-feira (25) ao RT que as autoridades dos EUA ameaçaram seu país com consequências se ele não fosse afastado do cargo.O político disse que tinha uma transcrição de uma conversa entre o embaixador do Paquistão em Washington e Victoria Nuland, vice-secretária de Estado norte-americana, que "ameaçou o diplomata".Segundo o líder do partido Tehreek-e-Insaf (PTI, na sigla em inglês), ela disse que "se eu, Imran Khan, não fosse removido como primeiro-ministro em uma moção de desconfiança que ainda não havia sido apresentada, haveria consequências para o Paquistão".Khan disse ter levado a transcrição ao Parlamento paquistanês, e o Conselho de Segurança Nacional do país chamou a situação de "flagrante interferência estrangeira". Ele acrescentou que, após esta conversa, membros da embaixada dos EUA se reuniram com membros de seu partido para os convencer a trair seu líder, algo que ele descreveu como "mudança de regime".Falando da pressão que os países ocidentais exercem sobre o Paquistão para condenar as ações da Rússia na Ucrânia, ele disse que "o maior problema é que os países ocidentais esperam que seus problemas se tornem nossos problemas. Portanto, este é basicamente um problema europeu, não é um problema paquistanês."Não devemos ser forçados a nos envolver nos conflitos de outras pessoas", concluiu Imran Khan.
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EUA orquestraram 'mudança de regime' no Paquistão, diz ex-premiê do país
Imran Khan, ex-primeiro-ministro paquistanês, declarou que membros de seu partido foram ameaçados por Washington caso não se insurgissem
Imran Khan, ex-primeiro-ministro do Paquistão (2018-2022),
afirmou em entrevista de quinta-feira (25) ao RT que as autoridades dos EUA ameaçaram seu país com consequências se ele não fosse afastado do cargo.
O político disse que tinha uma transcrição de uma conversa entre o embaixador do Paquistão em Washington e Victoria Nuland, vice-secretária de Estado norte-americana, que "ameaçou o diplomata".
Segundo o líder do partido Tehreek-e-Insaf (PTI, na sigla em inglês), ela disse que "se eu, Imran Khan, não fosse
removido como primeiro-ministro em uma moção de desconfiança que ainda não havia sido apresentada, haveria consequências para o Paquistão".
"E cita a viagem que fiz à Rússia, ela cita isso como uma das razões", sublinhou Khan.
Khan disse ter levado a transcrição ao Parlamento paquistanês, e o Conselho de Segurança Nacional do país chamou a situação de "flagrante
interferência estrangeira". Ele acrescentou que, após esta conversa, membros da embaixada dos EUA se reuniram com membros de seu partido
para os convencer a trair seu líder, algo que ele descreveu como "mudança de regime".
Falando da pressão que os países ocidentais exercem sobre o Paquistão para condenar as ações da Rússia na Ucrânia, ele disse que "o maior problema é que os países ocidentais
esperam que seus problemas se tornem nossos problemas. Portanto, este é basicamente um problema europeu, não é um problema paquistanês.
"Não devemos ser forçados a nos envolver nos conflitos de outras pessoas", concluiu Imran Khan.