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Confrontos deixam 12 mortos e 87 feridos na capital da Líbia

© AP Photo / Yousef MuradForças leais e Fathi Bashagha participam de demonstração militar na Líbia, em Augusto de 2022. (Foto de Arquivo)
Forças leais e Fathi Bashagha participam de demonstração militar na Líbia, em Augusto de 2022. (Foto de Arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 27.08.2022
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Pelo menos doze pessoas morreram e mais de 87 ficaram feridas na capital da Líbia, Trípoli, em confrontos entre grupos rivais que disputam o poder, segundo o Ministério da Saúde do Governo de Acordo Nacional (GNU).
Segundo o canal de TV Al-Arabiya, eclodiram confrontos entre unidades leais ao chefe do Governo de União Nacional (GNU, na sigla em inglês), Abdul Hamid al-Dabaib, e grupos ligados ao primeiro-ministro Fathi Bashagha, eleito pelo parlamento, neste sábado (27).
"De acordo com os dados iniciais, como resultado dos confrontos em Trípoli, 12 pessoas morreram e 87 ficaram feridas", disse o Ministério da Saúde.
Seis hospitais foram danificados e as ambulâncias não conseguem chegar ao local dos confrontos. Tiros e explosões também foram ouvidos em vários distritos de Trípoli durante a noite, com fumaça subindo sobre edifícios danificados no sábado.
De acordo com relatos da mídia, combatentes ligados a Bashagha estão se aproximando de Trípoli por três lados e teriam ocupado o Aeroporto Internacional de Trípoli.
O governo de Dabaib enfrenta um impasse de meses diante de uma administração rival de Fathi Bashagha, que foi eleito pelo parlamento. Dabaib afirmou que o confronto começou depois que as negociações para evitar derramamento de sangue em Trípoli fracassaram, e combatentes alinhados a Bashagha supostamente atiraram em um comboio na capital.
Bashagha, por sua vez, alega que nunca rejeitou as negociações, acusando Abdul Hamid de fazer isso. O primeiro-ministro enviou uma carta a Dabaib exigindo sua renúncia para evitar derramamento de sangue. O presidente do GNU aconselhou Bashagha a se concentrar em participar das eleições.
A Líbia deixou de ser um país unido em 2011, após a deposição de Muammar Kadhafi e seu posterior assassinato.
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