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Áustria não confirma relatos da morte de Natalia Vovk, envolvida no assassinato de Daria Dugina

© Serviço Federal de Segurança da Rússia / Acessar o banco de imagensFoto da cidadã ucraniana Natalya Vovk no controle alfandegário na fronteira russo-estoniana. Ela foi acusada de assassinar a jornalista Daria Dugina, em Moscou, no dia 20 de agosto de 2022 (foto de arquivo)
Foto da cidadã ucraniana Natalya Vovk no controle alfandegário na fronteira russo-estoniana. Ela foi acusada de assassinar a jornalista Daria Dugina, em Moscou, no dia 20 de agosto de 2022 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 28.08.2022
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O Ministério do Interior austríaco não pode confirmar os relatos sobre o suposto assassinato da cidadã ucraniana Natalia Vovk, suspeita do assassinato de Daria Dugina, informou o órgão à Sputnik, neste domingo (28).
"Após consultar nossos colegas da Direção de Segurança e Inteligência do Estado (DNS), podemos dizer que nenhum desses casos é conhecido na Áustria. É por isso que não podemos confirmar a validade dessa informação", disse o ministério.
No início do dia, o jornal austríaco Exxpress Osterreich noticiou que há fortes relatos de que Vovk teria sido encontrada morta em um apartamento, citando mensagem em circulação no aplicativo Telegram.

"À noite ela foi encontrada morta em um apartamento alugado. Com 17 facadas no corpo e um pedaço de papel na mão", diz uma mensagem que circula na plataforma, de acordo com a mídia.

Além disso, segundo o Exxpress Osterreich, supostas fotos também indicariam que a mulher seria Natalia Vovk. Quanto à sua filha, o jornal escreveu que ainda não há informações sobre seu paradeiro.
© Foto / Reprodução / Redes sociaisO filósofo Aleksandr Durin e sua filha, Daria Dugina, que morreu após a explosão de seu carro, em 20 de agosto de 2022
Filósofo Aleksandr Dugin e sua filha, Daria Dugina, que morreu após explosão do carro que dirigia em 20 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 28.08.2022
O filósofo Aleksandr Durin e sua filha, Daria Dugina, que morreu após a explosão de seu carro, em 20 de agosto de 2022. Foto de arquivo
Na última segunda-feira (22), o Serviço Federal de Segurança (FSB, na sigla em russo) da Rússia concluiu que os serviços secretos da Ucrânia estiveram por trás do assassinato da jornalista e cientista política Daria Dugina, filha do filósofo político e analista russo Aleksandr Dugin.
Na noite do dia 20 de agosto, o carro onde estava Dugina explodiu na rodovia Mozhaiskoe, em Moscou. O Comitê de Investigação russo descobriu que um dispositivo explosivo havia sido instalado sob a parte inferior do automóvel, do lado do condutor.

"Foi estabelecido que o crime foi preparado e cometido pelos serviços secretos ucranianos. A autora é a cidadã da Ucrânia Natalia Pavlovna Vovk, nascida em 1979", disse o comunicado do FSB.

Segundo a entidade, Vovk utilizou um carro Mini Cooper para espiar a jornalista russa.
No dia do assassinato, a cidadã ucraniana assistiu com sua filha ao festival Traditsia, do qual também participou Dugina como convidada de honra.
Após a explosão controlada remotamente do carro de Dugina, Vovk e sua filha partiram para a Estônia através da região de Pskov, segundo o FSB.
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