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Mídia grega explica por que crise energética na Europa é autoinfligida
Mídia grega explica por que crise energética na Europa é autoinfligida
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Uma das edições mais prestigiadas da Grécia, o jornal Naftemporiki, apela para que os líderes europeus deixem de "rastejar" perante os EUA e cheguem a... 28.08.2022, Sputnik Brasil
2022-08-28T06:16-0300
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O artigo "Deus meu, quem nos governa?", escrito por Michalis Psilos, um conhecido colunista e ex-chefe da agência de notícias de Atenas AMNA, foi publicado no portal.Falando sobre as razões de um aumento tão significativo dos preços do gás no mercado europeu, o autor supõe que, antes de mais, a fim de assumir o controle sobre os preços, é preciso parar o conflito. Caso contrário, será necessário encontrar fontes alternativas de energia, confiáveis e adequadas, o que é extremamente difícil. Além disso, o autor sublinha que, em parte, o aumento dos preços do gás tem nada a ver com a situação na Ucrânia. Segundo o colunista, antes o setor energético europeu preferiu investir muito menos dinheiro em fontes alternativas, contando com o gás barato russo.
https://noticiabrasil.net.br/20220817/bloomberg-europa-vira-as-costas-a-ucrania-24237124.html
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Mídia grega explica por que crise energética na Europa é autoinfligida
Uma das edições mais prestigiadas da Grécia, o jornal Naftemporiki, apela para que os líderes europeus deixem de "rastejar" perante os EUA e cheguem a compromisso com a Rússia sobre os preços do gás e o levantamento das sanções.
O artigo
"Deus meu, quem nos governa?",
escrito por Michalis Psilos, um conhecido colunista e ex-chefe da agência de notícias de Atenas AMNA, foi publicado no portal.
"Em um ano o preço do gás na Europa subiu mais de dez vezes: de € 27 (R$ 138) por megawatt-hora para € 310 (R$ 1.584) em 25 de agosto. Os governos da maioria dos países gastaram muitos bilhões de euros a fim de evitar que as contas da energia também aumentem, já que isso poria em risco direto a maioria dos domicílios e a produção nas empresas", diz o artigo.
Falando sobre as razões de um aumento tão significativo dos preços do gás no mercado europeu, o autor supõe que, antes de mais, a fim de assumir o controle sobre os preços, é preciso
parar o conflito. Caso contrário, será necessário
encontrar fontes alternativas de energia, confiáveis e adequadas, o que é extremamente difícil.
"A situação com a inflação é a mesma. Já que o aumento das taxas de juros do Banco Central Europeu, claro, não é o remédio correto", acrescentou o colunista. "Consequentemente, os líderes europeus devem deixar de rastejar perante os EUA, que, no fim das contas, acabaram em uma zona sem tiros, e lidar com a sua própria dignidade. Deve-se conduzir negociações sobre um compromisso com a Rússia e, claro, levantar as sanções", salientou Psilos, acrescentando que o confronto econômico em curso entre a UE e Moscou, que é o maior fornecedor do gás à Europa, não ajuda ninguém, exceto os norte-americanos.
Além disso, o autor sublinha que, em parte, o aumento dos preços do gás tem nada a ver com a situação na Ucrânia.
"Porque os preços começaram a aumentar ainda no verão de 2021 – muito antes da crise nas relações com a Rússia – e, na época, isso estava ligado às limitações do fornecimento da matéria-prima. Ao longo de muitos anos, primeiro os preços baixos e depois o coronavírus abrandaram os investimentos na prospecção e produção de gás. Isso tornou a oferta insuficiente quando a demanda recuperou após a pandemia", escreveu Psilos.
Segundo o colunista, antes o setor energético europeu preferiu investir muito menos dinheiro em fontes alternativas, contando com
o gás barato russo.
"E agora a União Europeia implora para economizar o gás, prejudica a economia, castiga os domicílios, cria o risco de falência das empresas e aumenta o desemprego. Desligar a luz e usar camisolas e meias grossas para não ter frio no inverno. Nas suas palavras, isso ajudará a reduzir a demanda e, no final das contas, baixar os preços. Deus meu, quem é que na realidade governa a Europa?", conclui o autor com uma pergunta retórica.