Radiogaláxia fóssil mais antiga já vista é descoberta escondida em aglomerado
© Foto / NOIRLab/AURA/NSF/P. MarenfeldBuracos negros supermassivos são encontrados no centro das galáxias, mastigando gás e poeira que são atraídos para seu forte campo gravitacional. Eles são cercados por um disco de acreção de material quente e rodopiante
© Foto / NOIRLab/AURA/NSF/P. Marenfeld
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A galáxia mais brilhante do aglomerado Abell 980 entrou em erupção, sendo resultado da atividade de seu buraco negro supermassivo, um evento que expele bolhas massivas emitindo luz de rádio para o espaço.
Uma equipe de astrônomos indianos afirmou que estas bolhas recém-descobertas, conhecidas como lóbulos de rádio, ou radiogaláxia, são as mais antigas deste tipo.
Também foi descoberto um raro par de lóbulos mais jovens, sugerindo que o buraco negro supermassivo da galáxia entrou em erupção esporadicamente.
Estes lóbulos de rádio são produzidos quando um buraco negro supermassivo tem uma fase ativa, desviando a matéria do espaço ao seu redor, segundo a Science Alert.
© Foto / Centro Nacional de Rádio Astrofísica da ÍndiaImagem do aglomerado, no qual a galáxia-mãe é mostrada em branco, e os lóbulos de rádio em vermelho
Imagem do aglomerado, no qual a galáxia-mãe é mostrada em branco, e os lóbulos de rádio em vermelho
© Foto / Centro Nacional de Rádio Astrofísica da Índia
Além disso, eles estão desaparecendo rápido demais para que possamos detectá-los, sendo raro encontrar exemplares com mais de 200 milhões de anos.
No Abell 980, localizado a aproximadamente dois bilhões de anos-luz de distância da Terra, foram descobertas estruturas de rádios fracas, lóbulos que os cientistas conseguiram datar em cerca de 260 milhões de anos, estendendo-se a uma distância de 1,2 milhão de anos-luz.
Assim que a galáxia mais brilhante do Abell 980 atingiu o centro do aglomerado, a galáxia entrou em erupção novamente, produzindo o segundo par de lóbulos.