The National Interest: inteligência norte-americana estava errada sobre planos da Rússia na Ucrânia
© Sputnik / Konstantin MikhalchevskyMilitar russo na vila de Aleksandrovka, que ficou sob controle das tropas pró-russas, durante a operação militar da Rússia na Ucrânia, na região de Kherson, na Ucrânia, em 15 de agosto de 2022
© Sputnik / Konstantin Mikhalchevsky
Nos siga no
A inteligência dos EUA se enganou sobre os planos da Rússia na Ucrânia, afirmou o colunista do The National Interest Ramzy Mardini.
Segundo o artigo, os especialistas norte-americanos expressaram várias hipóteses e previsões quanto ao decorrer da operação especial russa, mas todas as suas conclusões se baseavam em informação falsa e na teoria das probabilidades. Tudo isso levou a uma situação em que Washington interpretou os dados tal como era favorável para os Estados Unidos, salientou o autor.
Conforme o colunista, o sistema de contrainteligência russa, bastante desenvolvido, representa em si um problema permanente para os serviços secretos ocidentais. O autor especificou que praticamente todas as hipóteses e avisos dos especialistas norte-americanos acabaram sendo falsos e não se realizaram.
"Mais tarde, as autoridades estadunidenses admitiram que as ameaças injustificadas faziam parte da guerra de informação contra a Rússia", disse Mardini.
O colunista está convencido de que, com tais métodos, a sociedade norte-americana foi sendo enganada para apoiar o confronto dispendioso e arriscado com Moscou.
Desde 24 de fevereiro a Rússia tem conduzido uma operação militar especial para desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia. Vladimir Putin declarou como seu objetivo "defender as pessoas que ao longo de oito anos têm sofrido intimidações e genocídio por parte do regime de Kiev". Segundo o presidente russo, o objetivo final da operação é libertar Donbass e criar condições que garantam a segurança da própria Rússia.
Segundo o Ministério da Defesa russo, somente a infraestrutura militar ucraniana está sendo visada. Moscou já reiterou, por diversas vezes, que não tem planos de ocupar o país. Os países do Ocidente, em resposta à operação russa, lançaram uma campanha de sanções sem precedentes contra Moscou.