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Alemanha afirma que expandirá sua presença militar no Indo-Pacífico

© AP Photo / Koji SasaharaFragata alemã Bayern atracada no Terminal Internacional de Cruzeiros em Tóquio, Japão, 9 de novembro de 2021
Fragata alemã Bayern atracada no Terminal Internacional de Cruzeiros em Tóquio, Japão, 9 de novembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 01.09.2022
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A Alemanha pretende reforçar suas atividades militares na região do Indo-Pacífico em resposta às atividades militares da China, segundo declarações de um general do país europeu.
A Alemanha aumentará sua presença militar no Indo-Pacífico tendo em mente o "enorme" aumento das Forças Armadas da China, informou na quarta-feira (31) a agência britânica Reuters.
Em uma entrevista realizada no Ministério da Defesa alemão em Berlim, o general Eberhard Zorn disse que as Forças Armadas do país europeu enviariam em 2023 efetivos para exercícios militares na Austrália, enquanto em 2024 a Marinha da Alemanha incrementaria sua frota no Indo-Pacífico.
"É assim que queremos consolidar nossa presença na região", explicou ele.
Também segundo Zorn, qualquer envio de navios de guerra ao estreito de Taiwan, como os EUA o têm feito, seria sempre uma decisão tomada pela liderança política.
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"Não queremos provocar ninguém com nossa presença, mas sim enviar um forte sinal de solidariedade com nossos aliados. Nós defendemos a liberdade de navegação e a salvaguarda das normas internacionais", garantiu, acrescentando que a China agora é forte não só no número de militares, mas também no seu equipamento tecnológico.
Em 2021 a Alemanha enviou seu primeiro navio de guerra em quase 20 anos a territórios disputados do mar do Sul da China, considerados por Pequim como seus, potencialmente arriscando as relações com seu maior parceiro comercial desde 2016.
Além disso, no final de fevereiro de 2022, após o começo da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, Olaf Scholz, chanceler da maior economia europeia, prometeu aumentar a despesa militar do país para pelo menos 2% do PIB. Em 2020, Berlim publicou uma nova estratégia do Indo-Pacífico com o objetivo de reforçar as relações com países aliados na região.
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