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Coreia do Sul, EUA e Japão ameaçam com resposta 'maximizada' em caso de teste nuclear de Pyongyang

© AFP 2023 / Kim Jae-HwanImitação de um míssil norte-coreano é exibida durante uma manifestação em Seul denunciando o teste nuclear da Coreia do Norte e seus lançamentos de mísseis
Imitação de um míssil norte-coreano é exibida durante uma manifestação em Seul denunciando o teste nuclear da Coreia do Norte e seus lançamentos de mísseis - Sputnik Brasil, 1920, 02.09.2022
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Os Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão prometeram "maximizar" sua resposta ao próximo teste nuclear norte-coreano, de acordo com um alto oficial de segurança de Seul, ante previsões repetidas de que Pyongyang está se preparando para outro lançamento.
Ao falar com repórteres após uma cúpula entre Seul, Washington e Tóquio na quinta-feira (1º), o assessor de segurança sul-coreano, Kim Sung-han, disse que mais um teste nuclear de Pyongyang provocaria uma reação severa dos três aliados.

"Nós concordamos que não deve haver pensamento ingênuo ou reação de que a Coreia do Norte realizou seis testes nucleares e que [um novo teste] será apenas mais um", disse ele, acrescentando que "se a Coreia do Norte realizar seu sétimo teste nuclear, a nossa reação certamente será diferente daquela até agora".

Os comentários seguiram uma reunião trilateral no Havaí envolvendo Kim Sung-han, o assessor de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, e seu homólogo japonês, Takeo Akiba. A transcrição do encontro feita pela Casa Branca diz que os três participantes discutiram "proteger e avançar as regras baseadas na ordem internacional", "condenaram o desenvolvimento contínuo [da Coreia do Norte] de seus programas de mísseis balísticos e armas de destruição em massa", entre outras coisas.
No entanto, as autoridades de segurança não elaboraram quais medidas adicionais seriam tomadas em reação ao próximo teste de Pyongyang, com Kim apenas afirmando que a resposta seria "maximizada" em uma tentativa de convencer a Coreia do Norte de ser uma "decisão errada".
Enquanto o teste mais recente de Pyongyang, o sexto de sua história, foi realizado em setembro de 2017, autoridades nos EUA e na Coreia do Sul alegaram que o país completou "todos os preparativos" para outro teste nuclear e está apenas esperando o momento certo. De acordo com o ex-chefe de inteligência de Seul, Park Jie-won, isso poderia acontecer em novembro, "antes da eleição de meio de mandato" nos EUA.
"Eles vão fazer isso para demonstrar [...] que [seu] míssil pode voar para os EUA, carregando uma ogiva miniaturizada e mais leve, e dar um golpe na administração de Joe Biden", afirmou Park durante uma entrevista à rádio no mês passado.
A reunião tripartidária no Havaí aconteceu quando os Estados Unidos e a Coreia do Sul completaram sua última rodada de exercícios militares em larga escala, que Pyongyang condenou repetidamente como provocativos, vendo-os como um ensaio para uma invasão.
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