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EUA estão se tornando mais 'agressivos' no apoio militar à Ucrânia, escreve The Hill

© AP Photo / Stephani BargePaletes de munição, armas e outros equipamentos com destino à Ucrânia são carregados em avião por membros do 436º Esquadrão Aéreo do Porto durante uma missão de vendas militares estrangeiras na Base Aérea de Dover, no estado norte-americano de Delaware, em 30 de janeiro de 2022
Paletes de munição, armas e outros equipamentos com destino à Ucrânia são carregados em avião por membros do 436º Esquadrão Aéreo do Porto durante uma missão de vendas militares estrangeiras na Base Aérea de Dover, no estado norte-americano de Delaware, em 30 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 06.09.2022
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A administração do presidente dos EUA Joe Biden está perdendo a cautela em relação ao fornecimento de armas à Ucrânia, escreve The Hill, detalhando que Washington crê ser possível escapar impune do envio de armas mais potentes a Kiev sem desencadear uma escalada.
Os EUA vinham hesitando em atender às demandas de Kiev há meses desde o início do conflito, especialmente quando se tratava de armas pesadas, como tanques ou caças, aponta a mídia, acrescentando que, inicialmente, as autoridades dos EUA não acreditavam que a Ucrânia conseguiria resistir à Rússia por tempo suficiente para fazer uso de tal ajuda militar.
Washington também receava que assistência militar maciça à Ucrânia pudesse desencadear uma escalada perigosa em suas relações com Moscou.
"Fomos um pouco mais cuidadosos no início […] não sabendo se Putin […] aumentaria [a tensão], e também não tínhamos certeza se a Ucrânia poderia usar o que nós [enviamos] a eles, ou aguentar por muito tempo a Rússia", disse Michael O'Hanlon, analista da Brookings Institution, um think tank sediado em Washington.
Agora essa atitude está mudando porque os Estados Unidos acreditam que a Rússia supostamente não seguiu em frente com as suas ameaças, aponta o jornal, citando ex-oficiais dos EUA.
O ex-embaixador dos EUA em Kiev, William Taylor, disse que Moscou "blefou e vociferou, mas não foram provocados".
"Os instintos das pessoas nos departamentos e agências, particularmente os [Departamento] de Estado e de Defesa e da comunidade de inteligência […], estão mais inclinados para avançar e mais agressivos", comentou ao The Hill o ex-diplomata do governo dos EUA.
No final de agosto, Biden autorizou um envio de armas para a Ucrânia no valor de quase US$ 3 bilhões (cerca de R$ 15,4 bilhões).
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