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Mídia: atividade de fábricas na Alemanha cai pelo 6º mês consecutivo, mais que o esperado

© AP Photo / Michael ProbstFumaça sobe da usina nuclear de Nerckarwestheim, Alemanha, em meio à crise energética no país, 22 de agosto de 2022
Fumaça sobe da usina nuclear de Nerckarwestheim, Alemanha, em meio à crise energética no país, 22 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 06.09.2022
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O número de encomendas a fábricas alemãs caiu 1,1% em julho sobre o mês anterior, mais que o esperado, em meio às dificuldades de inflação, provocadas principalmente pela crise energética.
As encomendas das fábricas alemãs caíram pelo sexto mês consecutivo, com a inflação e a falta de fornecimento de energia prejudicando a maior economia da Europa, escreve na terça-feira (6) a agência norte-americana Bloomberg.
Assim, a demanda caiu 1,1% em julho relativamente a junho, devido a uma queda nos bens de consumo, particularmente nos produtos farmacêuticos. Trata-se de uma queda pior do que a de 0,7% que os economistas haviam previsto.
"As empresas ainda têm dificuldades para completar seus pedidos, pois as cadeias de abastecimento estão interrompidas devido à guerra na Ucrânia, e persistem as distorções que foram causadas pela crise da COVID-19", disse o escritório de estatísticas da Alemanha na terça-feira (6).
A Alemanha, que, junto com o resto da União Europeia, impôs sanções multissetoriais à Rússia, incluindo na área energética, tem sentido dificuldades econômicas nos últimos meses. O país tem conseguido encher rapidamente suas instalações de gás, que no final da semana anterior estavam preenchidas em 85,02%, mas isso tem acontecido pagando maiores preços a fornecedores não-russos e fortes reduções no seu consumo.
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No entanto, a economia continua sofrendo da maior alta da inflação em décadas, que está minando a produção industrial e prevenindo a recuperação do setor de serviços após as restrições pandêmicas.
O governo do chanceler alemão Olaf Scholz anunciou € 65 bilhões (R$ 337,41 bilhões) de novas medidas para ajudar as famílias e as empresas a lidar com as dificuldades econômicas. No entanto, os economistas creem que isso não será suficiente para evitar uma recessão.
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