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'Não querem negociar nada', diz Nebenzya sobre tratar segurança de Zaporozhie com Kiev

© AP Photo / John MinchilloVasily Nebenzya, representante permanente da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), em reunião do Conselho de Segurança da organização, em 5 de abril de 2022 (foto de arquivo)
Vasily Nebenzya, representante permanente da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), em reunião do Conselho de Segurança da organização, em 5 de abril de 2022 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 06.09.2022
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O representante permanente da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), Vasily Nebenzya, expressou dúvidas de que seja possível negociar com Kiev sobre a segurança da usina nuclear de Zaporozhie, a maior do segmento na Europa.
"Não tenho certeza se os ucranianos são capazes de negociar, assim como em muitas outras questões. Eles não querem negociar nada", disse Nebenzya, respondendo a uma pergunta sobre as perspectivas de se chegar a um acordo sobre uma zona desmilitarizada na região da usina nuclear em Zaporozhie.
O representante russo afirmou ainda não saber o que o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, quis dizer com zona de segurança ao redor da usina e em que medida esta medida melhoraria a segurança da central.

"Hoje, os militares russos estão protegendo a estação", lembrou Nebenzya.

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AIEA 'fechou os olhos'

Após investigações na semana passada, a AIEA divulgou, nesta terça-feira (6), o seu relatório sobre a atual situação da usina.
Embora tenha recebido diversas evidências, entregues por Moscou, de que as forças ucranianas atacaram a usina reiteradas vezes nos últimos meses, a agência divulgou um documento protocolar, instando Rússia e Ucrânia a garantir uma comunicação fiável sobre a usina.
O membro do conselho da administração civil-militar da região de Zaporozhie, Vladimir Rogov, criticou o relatório, afirmando que a AIEA "fechou os olhos" para os bombardeios ucranianos.

"Não há um único apelo específico para o lado ucraniano parar o terrorismo nuclear e o bombardeio da usina, embora a missão tenha recebido todas as provas, exaustivas, do envolvimento dos terroristas de [Vladimir] Zelensky nos ataques contra a usina", disse Rogov à Sputnik.

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