Diretor-geral da AIEA inicia consulta sobre zona de proteção no entorno de Zaporozhie
© AP Photo / Lisa LeutnerDiretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Mariano Grossi, durante coletiva de imprensa
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Medida foi tomada por Rafael Grossi diante de um novo bombardeio contra a usina nuclear.
Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), iniciou nesta quarta-feira (7) uma consulta sobre o estabelecimento de uma zona de segurança e proteção no entorno da usina nuclear de Zaporozhie devido aos múltiplos bombardeios contra a instalação. A informação foi dada pela agência, em sua conta no Twitter.
Yesterday, Director General @rafaelmgrossi recommended the urgent establishment of a Nuclear Safety and Security Protection Zone at the #ZNPP, and is having consultations aimed at implementing this plan.
— IAEA - International Atomic Energy Agency (@iaeaorg) September 7, 2022
O incidente ocorrido ontem não teve impacto imediato nas operações atuais da #ZNPP , pois já havia sido desconectada da rede elétrica há dois dias. Ontem, o diretor-geral @rafaelmgrossi recomendou o estabelecimento urgente de uma zona de segurança e proteção nuclear no #ZNPP e está realizando consultas para implementar esse plano.
A AIEA observou que um recente bombardeio danificou uma linha de energia entre a usina e uma usina termelétrica próxima, "sublinhando ainda mais os riscos significativos de segurança nuclear na instalação".
Na terça-feira, a AIEA divulgou um relatório sobre a situação em torno da usina, após a inspeção no local e pediu a todos os lados que estabeleçam uma zona de segurança e proteção nuclear na instalação. De acordo com o relatório, especialistas da AIEA observaram danos à central nuclear em diferentes locais, incluindo “o prédio especial que abriga, entre outros itens, o combustível nuclear fresco e a instalação de armazenamento de resíduos radioativos sólidos”.
A central nuclear de Zaporozhie, localizada na margem esquerda do rio Dnieper, é a maior central nuclear da Europa em número de unidades e produção. Durante a operação militar especial na Ucrânia, lançada pela Rússia em 24 de fevereiro, a usina nuclear e seus arredores ficaram sob o controle das forças russas. A usina foi, recentemente, alvo de vários bombardeios, gerando temores internacionais sobre um possível acidente nuclear. Rússia e Ucrânia culpam-se mutuamente pelos incidentes de bombardeio.
A AIEA observou que um recente bombardeio danificou uma linha de energia entre a usina e uma usina termelétrica próxima, "sublinhando ainda mais os riscos significativos de segurança nuclear na instalação".
Na terça-feira, a AIEA divulgou um relatório sobre a situação em torno da usina, após a inspeção no local e pediu a todos os lados que estabeleçam uma zona de segurança e proteção nuclear na instalação. De acordo com o relatório, especialistas da AIEA observaram danos à central nuclear em diferentes locais, incluindo “o prédio especial que abriga, entre outros itens, o combustível nuclear fresco e a instalação de armazenamento de resíduos radioativos sólidos”.
A central nuclear de Zaporozhie, localizada na margem esquerda do rio Dnieper, é a maior central nuclear da Europa em número de unidades e produção. Durante a operação militar especial na Ucrânia, lançada pela Rússia em 24 de fevereiro, a usina nuclear e seus arredores ficaram sob o controle das forças russas. A usina foi, recentemente, alvo de vários bombardeios, gerando temores internacionais sobre um possível acidente nuclear. Rússia e Ucrânia culpam-se mutuamente pelos incidentes de bombardeio.