Haitianos vão às ruas em protesto contra alta dos preços e exigindo a renúncia do primeiro-ministro
© AP Photo / Odelyn JosephPessoas andam em torno de pneus queimados montados por manifestantes durante um protesto
© AP Photo / Odelyn Joseph
Nos siga no
Protestos vêm ocorrendo ao longo das últimas três semanas em meio a um aumento de 30% na inflação.
Milhares de pessoas saíram às ruas da capital haitiana Porto Príncipe e outras cidades do país, nesta quarta-feira (7), em protesto contra a disparada dos preços, inflação, escassez de combustível e exigindo a renúncia do primeiro-ministro do país, Ariel Henry.
"Não sairemos das ruas até que Henry, responsável pela crise, renuncie", disse um manifestante de 25 anos.
A polícia tentou sem sucesso dispersar os manifestantes com gás lacrimogêneo e tiros de advertência e, em seguida, bloqueou as vias para a residência do primeiro-ministro com caminhões. Os protestos também acontecem nas cidades de Jeremie e Port-de-Paix, e na cidade de Petit-Goave.
Protestos vêm ocorrendo no Haiti nas últimas três semanas em meio a um aumento de 30% na inflação, o maior desde 2003. Recentemente, Henry se reuniu com representantes de sindicatos de transporte e reconheceu a gravidade da situação, comprometendo-se a tomar medidas econômicas para ajudar a população.
"Não sairemos das ruas até que Henry, responsável pela crise, renuncie", disse um manifestante de 25 anos.
A polícia tentou sem sucesso dispersar os manifestantes com gás lacrimogêneo e tiros de advertência e, em seguida, bloqueou as vias para a residência do primeiro-ministro com caminhões. Os protestos também acontecem nas cidades de Jeremie e Port-de-Paix, e na cidade de Petit-Goave.
Protestos vêm ocorrendo no Haiti nas últimas três semanas em meio a um aumento de 30% na inflação, o maior desde 2003. Recentemente, Henry se reuniu com representantes de sindicatos de transporte e reconheceu a gravidade da situação, comprometendo-se a tomar medidas econômicas para ajudar a população.
O Haiti passa por um período prolongado de crise, incluindo pobreza, violência de gangues e tensão política. A situação foi agravada em julho de 2021, com o assassinato do presidente Jovenel Moïse.
Em 1º de janeiro deste ano, Henry foi alvo de um atentado a tiros, após a celebração de uma missa em uma igreja na cidade de Gonaïves, em comemoração do 218º aniversário da independência do país.
A presença de Henry no local desencadeou protestos, e quando a comitiva do primeiro-ministro deixava a igreja foi atacada a tiros por um grupo armado. A polícia respondeu atirando de volta. O ataque deixou uma pessoa morta e várias feridas.