EUA querem construir novo destróier com mísseis hipersônicos, mas alto custo suscita preocupações

© AP Photo / Arthur Rosen, especialista em comunicação de massa de 2ª classe / Marinha dos EUA / HandoutUSS Benfold (DDG 65), destróier dos EUA, conduz operações marítimas no mar das Filipinas em 24 de junho de 2022
USS Benfold (DDG 65), destróier dos EUA, conduz operações marítimas no mar das Filipinas em 24 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.09.2022
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A Marinha dos EUA planeja que seu próximo navio de guerra consiga lançar mísseis hipersônicos e disparar com armas a laser que seriam mais potentes que as atuais existentes em serviço, avança agência AP.
O navio de guerra da próxima geração, denominado DDG(X), é o maior que a Marinha tem tentado desenvolver em décadas.

O navio é concebido para fornecer à Marinha dos EUA o poder necessário para impulsionar uma nova geração de armas de energia dirigida e sensores de alta potência que acabarão por substituir a produção dos destróieres da classe Arleigh Burke.

Informa-se que a embarcação poderia alimentar lasers de até 600 quilowatts que seriam suficientemente potentes para interceptar mísseis guiados hostis, ao mesmo tempo que sigam utilizando um casco convencional e um sistema de radar e armamento similar àquele que se utiliza atualmente, detalhou a Marinha.
É estimado que o novo navio de guerra comece a ser construído em 2028, apontou a entidade militar estadunidense, escreve USNI News. No entanto, todo este equipamento avançado não será barato.
Prevê-se que o custo médio de cada navio seja um terço mais caro que os Burke, os quais custaram cerca de 2,2 bilhões cada unidade (R$ 11,5 bilhões), segundo o Escritório Orçamental do Congresso.
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Todavia, existem preocupações com o custo do destróier, uma vez que, segundo especialistas, um preço elevado reduziria o número de navios que os EUA podem permitir-se construir, disse Bryan Clark, analista de defesa do Instituto Hudson.

"Você vai ficar com uma frota de superfície que, em vez de crescer, estaria encolhendo", disse Clark. A produção do novo navio ainda está a anos de distância, aponta ABC News.

Anteriormente, a Marinha dos EUA queria substituir os Arleigh Burke por destróieres com tecnologia furtiva da classe Zumwalt com propulsão elétrica e forma angular para minimizar a assinatura de radar. Entretanto, o programa foi cortado de 32 navios para três devido ao alto custo, mas os apoiadores disseram que os avanços tecnológicos podem ser úteis para futuros navios.
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