Finlândia, Suécia e Dinamarca anunciam apoio ao limite dos preços do gás na UE
20:05 08.09.2022 (atualizado: 20:15 08.09.2022)
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Nesta quinta-feira (8), os primeiros-ministros de Finlândia, Suécia e Dinamarca enviaram uma carta à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apoiando a proposta de limitar os preços do gás na União Europeia (UE) para resfriar o mercado de energia.
A informação partiu do departamento de comunicações do governo finlandês. Na quarta-feira (7), von der Leyen anunciou a intenção da Comissão da UE de propor um limite de preço para o gás russo e as importações de gás natural liquefeito na região em meio à crise energética.
"Os primeiros-ministros enfatizaram a importância de tomar as medidas necessárias para reduzir o preço do gás e estabilizar o mercado de derivativos de energia. Eles também expressaram seu apoio a medidas coordenadas em toda a UE para reduzir o consumo de energia", diz o comunicado.
© AFP 2023 / JOHN THYSA presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, fala após a reunião sobre o pacote "Economize gás para um inverno seguro" na sede da União Europeia (UE) em Bruxelas, 20 de julho de 2022
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, fala após a reunião sobre o pacote "Economize gás para um inverno seguro" na sede da União Europeia (UE) em Bruxelas, 20 de julho de 2022
© AFP 2023 / JOHN THYS
Na sexta-feira passada, von der Leyen disse que a UE pode introduzir limites no preço do gás natural russo depois que os ministros das finanças do G7 confirmaram a intenção de impor um teto ao preço do petróleo russo como parte das sanções contra Moscou. A Rússia prometeu parar de exportar seu petróleo para os países que aplicarem os limites.
As sanções são parte do esforço ocidental contra a Rússia em retaliação à operação militar russa na Ucrânia. Desde o início da operação, sob a liderança dos Estados Unidos e da União Europeia (UE), países ocidentais aplicam sanções econômicas contra Moscou, incluindo o mercado financeiro e de energia. Mesmo com o aumento nos preços de energia em todo o mundo, o bloco europeu mantém a promessa de eliminar as importações de gás e petróleo da Rússia.