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Muitos países orientais desejam fazer parte do BRICS, diz presidente de fórum do grupo
Muitos países orientais desejam fazer parte do BRICS, diz presidente de fórum do grupo
Sputnik Brasil
Logo após a introdução das sanções contra a Rússia, o mundo ocidental achou que os países orientais, incluindo a Índia, a China e os Emirados Árabes Unidos... 08.09.2022, Sputnik Brasil
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No entanto, Nova Deli, Pequim e outros se recusaram a aderir ao regime de sanções e até aumentaram suas trocas comerciais com Moscou, apesar da pressão ocidental.Enquanto isso, outros países também manifestaram o desejo de ingressar no BRICS, grupo que engloba o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.O Sputnik conversou com Purnima Anand, presidente do Fórum Internacional do BRICS e da Federação Internacional de Clubes da Juventude Indo-Russa (IFIRYC, sigla em inglês), para discutir em detalhes como outros países estão se voltando para as economias orientais, especialmente depois das sanções impostas à Rússia.De acordo com Purnima Anand, durante sua visita ao Fórum Econômico de São Petersburgo, que ocorreu no mês de junho, foram discutidas questões relevantes para a aproximação dos países do BRICS, especialmente tendo em conta a situação atual. No início deste ano, quando a China sediou o BRICS, muitos países como a Argentina, Turquia, e Irã mostraram seu interesse em serem membros do grupo.De acordo com Anand, Vladivostok é uma região crucial para fins de transporte e está conectada com muitos países como a China, Japão, Coreia do Sul e Malásia.A cidade, situada na parte oriental da Rússia, está bem conectada por via ferroviária e aérea com Moscou e outras partes da Sibéria.Como presidente da Federação Internacional dos Clubes da Juventude Indo-Russa (IFIRYC, sigla em inglês), Anand sublinha que têm sido discutidas as questões morais que os jovens indianos enfrentam hoje, acrescentando que "a Índia e a Rússia são grandes nações que enfrentam múltiplos desafios — econômicos, culturais, de estilo de vida e pressão digital, especialmente do Ocidente." De acordo com ela, para mitigar alguns desses problemas sociais "foram criados centros de treinamento para os jovens [indianos] em diferentes centros russos de ciência e cultura em Nova Deli, Mumbai e Calcutá". Além da interação com especialistas, também foram implementadas outras facilidades como meditação e sessões de yoga. Além disso, foram criados programas de intercâmbio estudantil com universidades russas com foco na aprendizagem espiritual, dedicado a jovens indianos."As pessoas na Índia sabem como o sistema educacional da Rússia é bom, e eles ainda enviam seus filhos para a Rússia para cursar o ensino superior. Na verdade, conheci muitos estudantes indianos indo para a Rússia para estudos superiores, o que mostra a confiança deles nas universidades russas e no seu sistema educacional", acrescenta.Desde que a operação militar especial da Rússia começou na Ucrânia e as sanções dos países ocidentais foram impostas, Purnima Anand já viajou para a Rússia duas vezes e afirma que a situação no país é bastante diferente da relatada pela mídia ocidental.
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Muitos países orientais desejam fazer parte do BRICS, diz presidente de fórum do grupo
Logo após a introdução das sanções contra a Rússia, o mundo ocidental achou que os países orientais, incluindo a Índia, a China e os Emirados Árabes Unidos, cortariam seus laços com a Rússia.
No entanto, Nova Deli, Pequim e outros se recusaram a aderir ao regime de sanções e até aumentaram suas trocas comerciais com Moscou, apesar da pressão ocidental.
Enquanto isso, outros países também manifestaram o desejo de ingressar no BRICS, grupo que engloba o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
O Sputnik conversou com Purnima Anand, presidente do Fórum Internacional do BRICS e da Federação Internacional de Clubes da Juventude Indo-Russa (IFIRYC, sigla em inglês), para discutir em detalhes como outros países estão se voltando para as economias orientais, especialmente depois das sanções impostas à Rússia.
De acordo com Purnima Anand, durante sua visita ao
Fórum Econômico de São Petersburgo, que ocorreu no mês de junho, foram discutidas
questões relevantes para a aproximação dos países do BRICS, especialmente tendo em conta a situação atual. No início deste ano, quando a China sediou o BRICS, muitos
países como a Argentina, Turquia, e Irã mostraram seu interesse em serem membros do grupo.
"Isso mostra a mudança de poder do Ocidente para o Oriente. Mesmo no Fórum Econômico do Oriente [em Vladivostok], muitos países da região estão participando e demonstrando interesse na Rússia e nos BRICS", disse ela.
De acordo com Anand, Vladivostok é uma região crucial para fins de transporte e está conectada com muitos países como a China, Japão, Coreia do Sul e Malásia.
A cidade, situada na parte oriental da Rússia, está bem conectada por via ferroviária e aérea com Moscou e outras partes da Sibéria.
Durante sua entrevista à Sputnik, Purnima Anand nos disse que "este é o momento perfeito para que os países do BRICS possam criar plataformas (não ocidentais) para novas rotas aéreas comerciais, cooperação econômica e cooperação cambial."
Como presidente da Federação Internacional dos Clubes da Juventude Indo-Russa (IFIRYC, sigla em inglês), Anand sublinha que têm sido discutidas as questões morais que os jovens indianos enfrentam hoje, acrescentando que "a Índia e a Rússia são grandes nações que enfrentam múltiplos desafios — econômicos, culturais, de estilo de vida e pressão digital, especialmente do Ocidente."
De acordo com ela, para mitigar alguns desses problemas sociais "foram criados centros de treinamento para os jovens [indianos] em
diferentes centros russos de ciência e cultura em Nova Deli, Mumbai e Calcutá". Além da interação com especialistas, também foram implementadas outras facilidades como meditação e sessões de yoga. Além disso, foram criados programas de
intercâmbio estudantil com universidades russas com foco na aprendizagem espiritual, dedicado a jovens indianos.
"As pessoas na Índia sabem como o sistema educacional da Rússia é bom, e eles ainda enviam seus filhos para a Rússia para cursar o ensino superior. Na verdade, conheci muitos estudantes indianos indo para a Rússia para estudos superiores, o que mostra a confiança deles nas universidades russas e no seu sistema educacional", acrescenta.
Desde que a operação militar especial da Rússia começou na Ucrânia e as sanções dos países ocidentais foram impostas, Purnima Anand já viajou para a Rússia duas vezes e afirma que a situação no país é bastante diferente da relatada pela mídia ocidental.
"Inicialmente, a mídia indiana não tinha conhecimento da situação real e se empolgou com muitas notícias falsas, como a da Rússia querendo ocupar a Ucrânia e muitas outras. Muitas organizações de mídia não exploraram a verdadeira razão por trás da operação militar. Isso criou um ambiente negativo na Índia. Mas, aos poucos, a mídia mudou de opinião, especialmente depois de visitar a Ucrânia e sua fronteira. Agora, eles entendem a necessidade de a Rússia iniciar esta operação militar, e muitos estão tomando uma posição neutra."