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Presidenciáveis citam 'barbárie' e lamentam assassinato brutal de apoiador de Lula no Mato Grosso

© Folhapress / Marlene BergamoDebate dos candidatos à presidência da República, organizado em parceria com Folha, UOL e TVs Bandeirantes e Cultura, em São Paulo, 28 de agosto de 2022
Debate dos candidatos à presidência da República, organizado em parceria com Folha, UOL e TVs Bandeirantes e Cultura, em São Paulo, 28 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 09.09.2022
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Nesta sexta-feira (9), o assassinato brutal de Benedito dos Santos no Mato Grosso por um colega de trabalho bolsonarista gerou reações entre os principais candidatos à Presidência. O crime teria sido motivado por uma discussão política após a vítima defender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo a polícia civil do Mato Grosso, Rafael Silva de Oliveira, de 22 anos, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), deu 15 facadas e usou um machado para tentar decapitar Benedito, de 42 anos. A vítima e o assassino trabalhavam juntos e o crime ocorreu em Confresa, a cerca de 1 mil quilômetros da capital Cuiabá.
Em reação ao ocorrido os principais candidatos à Presidência se posicionaram em suas campanhas e também nas redes sociais. Lula, o líder das pesquisas de intenção de voto, que nesta sexta-feira (9) esteve em campanha no Rio de Janeiro, afirmou que o "Brasil não merece o ódio que se instaurou nesse país".
Já Ciro Gomes (PDT), se manifestou criticando a "polarização irracional", em referência a Lula e Bolsonaro. Ciro figura como o terceiro colocado nas pesquisas eleitorais.
A candidata do MDB, Simone Tebet, afirmou durante um compromisso de campanha que "esse não é o Brasil que queremos" e cobrou um posicionamento de Bolsonaro.
"O Brasil é um país de paz, quer paz e união. Especialmente na área da política. A política não é isso, a política é a arte de realizar os sonhos das pessoas. Nós precisamos que o presidente da República dê um basta nisso, ele estimula o ódio, ele instiga o ódio através de fake news e de suas redes sociais", afirmou.
Os candidatos Soraya Thronickle (União Brasil), Felipe D'Ávila (Novo) e Leonardo Péricles (UP) também lamentaram o crime no Mato Grosso. Thronickle afirmou que "estamos regredindo de mãos dadas com a barbárie". D'Ávila deu uma declaração semelhante e afirmou que "quando a política é tomada pela violência, significa que caminhamos rumo à barbárie". Já Péricles afirmou que a "violência é um dos sinais do avanço do fascismo".
Até o momento, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que fez campanha em cidades do Maranhão e de Tocantins nesta sexta-feira (9), não se manifestou publicamente sobre o ocorrido.
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