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União Europeia com dificuldades em acordar imposição de teto de preço para gás da Rússia, diz mídia
União Europeia com dificuldades em acordar imposição de teto de preço para gás da Rússia, diz mídia
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Os Estados-membros do bloco divergem na questão do fluxo de gás russo, o que ameaça uma resposta unida ao corte no fornecimento devido às sanções e à recusa de... 09.09.2022, Sputnik Brasil
2022-09-09T11:44-0300
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As medidas de combate à crise energética na União Europeia (UE) estão tendo alguma controvérsia devido à proposta de impor um teto de preços ao gás russo, relatou na sexta-feira (9) o jornal britânico The Guardian.Entre outras ações propostas na quarta-feira (7) pela Comissão Europeia estão a imposição de horas de poupança "obrigatórias" entre as horas de pico (tipicamente entre as 07h00 e as 22h00), um limite nos "lucros excessivos" das empresas produtoras de energia, um mecanismo para capturar os lucros "massivos" e "inesperados" obtidos pelas empresas de combustíveis fósseis durante a extração, refino e distribuição, e injeções estatais de dinheiro nas operadoras de eletricidade em dificuldades econômicas.No entanto, segundo um diplomata sênior citado pelo The Guardian, não houve uma maioria a favor da limitação do gás russo, pois os Estados-membros da UE têm "configurações diferentes de energia" e "exposição variável" a uma possível interrupção do gás russo."O que é facilmente implementável no país A poderia ser impossível de implementar no país B, mas há uma abertura de todos para olhar [estas propostas], o que é diferente de dois ou três meses atrás", afirmou o diplomata sênior.Países como a Áustria, Eslováquia e Hungria importam uma grande quantidade de gás russo e se opõem à ideia. Budapeste, em particular, que recentemente assinou novos contratos de gás com a empresa estatal russa Gazprom, considera a iniciativa uma sanção que deve ser decidida por unanimidade.Ao mesmo tempo, vários outros países, entre os quais a França, Itália e Polônia, apoiam o teto de preços, mas argumentam que deve ser aplicado a todos os tipos de combustível importado, incluindo o gás natural liquefeito.Os países europeus têm enfrentado uma grande alta nos preços energéticos, particularmente após o começo da operação especial de Moscou na Ucrânia, quando a UE impôs sanções abrangentes contra a Rússia. Isso, e a recusa de muitos países europeus em pagar pelo gás em rublos, levou a cortes no fornecimento do hidrocarboneto e a uma quebra nas cadeias de abastecimento, aumentando os preços energéticos e de outros produtos e serviços.Como resultado, os países da UE, mas também os EUA e o Canadá, têm sofrido das maiores taxas de inflação em décadas.
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União Europeia com dificuldades em acordar imposição de teto de preço para gás da Rússia, diz mídia
Os Estados-membros do bloco divergem na questão do fluxo de gás russo, o que ameaça uma resposta unida ao corte no fornecimento devido às sanções e à recusa de o pagar em rublos.
As
medidas de combate à crise energética na União Europeia (UE) estão tendo alguma controvérsia devido à proposta de impor um teto de preços ao gás russo,
relatou na sexta-feira (9) o jornal britânico The Guardian.
Entre outras ações propostas na quarta-feira (7) pela Comissão Europeia estão a imposição de horas de poupança "obrigatórias" entre as horas de pico (tipicamente entre as 07h00 e as 22h00), um limite nos "lucros excessivos" das empresas produtoras de energia, um mecanismo para capturar os lucros "massivos" e "inesperados" obtidos pelas empresas de combustíveis fósseis durante a extração, refino e distribuição, e injeções estatais de dinheiro nas operadoras de eletricidade em dificuldades econômicas.
"A manipulação dos mercados de gás influencia o mercado de eletricidade. Somos confrontados com preços astronômicos da eletricidade para residências e empresas e com uma enorme volatilidade no mercado. Estes são tempos difíceis e não vão acabar em breve", disse na quarta-feira (7) Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia.
No entanto, segundo um diplomata sênior citado pelo The Guardian, não houve uma maioria a favor da
limitação do gás russo, pois os Estados-membros da UE têm "configurações diferentes de energia" e "exposição variável" a uma possível interrupção do gás russo.
"O que é facilmente implementável no país A poderia ser impossível de implementar no país B, mas há uma abertura de todos para olhar [estas propostas], o que é diferente de dois ou três meses atrás", afirmou o diplomata sênior.
9 de setembro 2022, 03:40
Países como a Áustria, Eslováquia e Hungria importam uma grande quantidade de gás russo e se opõem à ideia. Budapeste, em particular, que recentemente assinou novos contratos de gás com a empresa estatal russa Gazprom, considera a iniciativa uma sanção que deve ser decidida por unanimidade.
Ao mesmo tempo, vários outros países,
entre os quais a França, Itália e Polônia, apoiam o teto de preços, mas argumentam que deve ser aplicado a todos os tipos de combustível importado, incluindo o gás natural liquefeito.
"Não consideramos isto como uma medida apropriada para aliviar os altos preços da energia", opinou um funcionário não nomeado,
citado na quinta-feira (8) pelo canal Euronews.
Os países europeus têm enfrentado uma grande alta nos preços energéticos, particularmente após o começo da operação especial de Moscou na Ucrânia, quando a UE impôs sanções abrangentes contra a Rússia. Isso, e a recusa de muitos países europeus em pagar pelo gás em rublos, levou a cortes no fornecimento do hidrocarboneto e a uma quebra nas cadeias de abastecimento, aumentando os preços energéticos e de outros produtos e serviços.
Como resultado, os países da UE, mas também os EUA e o Canadá, têm sofrido das maiores taxas de inflação em décadas.