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Fim de viagem: maior porta-aviões do Brasil acaba regressando ao país após ser barrado pela Turquia
Fim de viagem: maior porta-aviões do Brasil acaba regressando ao país após ser barrado pela Turquia
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Maior porta-aviões que o Brasil já teve já saiu do país debaixo de diversas polêmicas e até sob liminar da Justiça. Tudo correndo normalmente, a embarcação... 10.09.2022, Sputnik Brasil
2022-09-10T11:16-0300
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Ontem (9), o porta-aviões São Paulo começou sua viagem de volta ao Brasil depois que a Turquia desistiu de receber a embarcação por questões ambientais.Na sexta-feira (9), a embarcação estava em frente ao litoral do Marrocos, onde passou os últimos dias à espera de uma definição sobre seu destino, mas na verdade já navegava rumo ao Brasil."Instruímos a empresa que faz o reboque do São Paulo a retornar ao Brasil", afirmou o estaleiro turco Sok, que comprou o porta-aviões, em comunicado citado pelo jornal Valor Econômico.Desde o começo de sua jornada, sua exportação à Turquia foi questionada por organizações ambientalistas sob o argumento de que a inspeção para analisar a quantidade de resíduos tóxicos era falha ao apontar que a embarcação transportava menos de dez toneladas de amianto, enquanto um porta-aviões da mesma classe, o Clemenceau, tinha cerca de 760 toneladas.No comunicado, a Sok nega que o São Paulo carregue esse volume de amianto e diz que realizou uma segunda inspeção, conforme determinado pelas autoridades. O amianto é um produto que causa doenças como câncer e asbestose, uma doença ocupacional que ataca os pulmões.Antes de sair do Brasil, o porta-aviões já encontrou resistência para sua viagem por parte de instituições ligadas ao setor militar que avaliaram que o leilão feito pela Marinha para venda do navio conteve uma série de irregularidades.Mesmo tendo sido comprado pela Turquia em outubro de 2021 por R$ 10,5 milhões, essas instituições entraram na Justiça que lançou uma liminar para trazer o navio de volta, mas ele seguiu rumo águas internacionais.A viagem do navio vem sendo acompanhada em tempo real pelo Greenpeace e no dia 1º deste mês, foi proibido de passar pelo governo britânico pela costa de Gibraltar após o Reino Unido ser informado sobre o perigo ambiental que a embarcação trazia consigo, conforme noticiado.
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Fim de viagem: maior porta-aviões do Brasil acaba regressando ao país após ser barrado pela Turquia
Maior porta-aviões que o Brasil já teve já saiu do país debaixo de diversas polêmicas e até sob liminar da Justiça. Tudo correndo normalmente, a embarcação deve chegar às águas brasileiras no dia 2 de outubro.
Ontem (9), o porta-aviões São Paulo começou sua viagem de volta ao Brasil depois que a Turquia desistiu de receber a embarcação por questões ambientais.
Na sexta-feira (9), a embarcação estava em frente ao litoral do Marrocos, onde passou os últimos dias à espera de uma definição sobre seu destino, mas na verdade já navegava rumo ao Brasil.
"Instruímos a empresa que faz o reboque do São Paulo a retornar ao Brasil", afirmou o estaleiro turco Sok, que comprou o porta-aviões, em comunicado
citado pelo jornal Valor Econômico.
Desde o começo de sua jornada, sua exportação à Turquia
foi questionada por organizações ambientalistas sob o argumento de que a inspeção para analisar a quantidade de resíduos tóxicos era falha ao apontar que a embarcação transportava
menos de dez toneladas de amianto, enquanto um porta-aviões da mesma classe, o Clemenceau, tinha cerca de 760 toneladas.
No comunicado, a Sok nega que o São Paulo carregue esse volume de amianto e diz que realizou uma segunda inspeção, conforme determinado pelas autoridades. O amianto é um produto que causa doenças como câncer e asbestose, uma doença ocupacional que ataca os pulmões.
"Trabalhamos com as melhores companhias do setor em cada detalhe para evitar quaisquer dúvidas, contudo, acreditamos que o único ponto em que podemos estar errados foi na demora em compartilhar informações e atualizações sobre o projeto com o público", afirmou a empresa.
Antes de sair do Brasil, o porta-aviões
já encontrou resistência para sua viagem por parte de
instituições ligadas ao setor militar que avaliaram que o leilão feito pela Marinha para venda do navio conteve uma série de irregularidades.
Mesmo tendo sido comprado pela Turquia em outubro de 2021 por R$ 10,5 milhões, essas instituições entraram na Justiça que lançou uma liminar para trazer o navio de volta, mas ele seguiu rumo águas internacionais.
A viagem do navio vem sendo acompanhada em tempo real pelo Greenpeace e no dia 1º deste mês, foi proibido de passar pelo governo britânico pela costa de Gibraltar após o Reino Unido ser informado sobre o perigo ambiental que a embarcação trazia consigo,
conforme noticiado.