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Hungria diz que UE pode rever em breve política de sanções contra a Rússia

© Sputnik / Vitaly BelousovO presidente russo, Vladimir Putin, com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, em Moscou
O presidente russo, Vladimir Putin, com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, em Moscou - Sputnik Brasil, 1920, 11.09.2022
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As sanções impostas pela União Europeia contra a Rússia não cumpriram as expetativas, por isso, é provável que sejam revistas já na nova temporada política, afirmou o assessor do primeiro-ministro húngaro para assuntos políticos, Balazs Orbán.

"A União Europeia impôs sanções por um período determinado, por isso na temporada política de outono será discutida, entre outras coisas, a avaliação das sanções. Se olharmos para nós mesmos e para o mundo inteiro, então veremos que as sanções não cumpriram as expetativas", escreveu Orbán nas suas redes sociais.

Conforme o assessor do primeiro-ministro húngaro, a ideia sobre sanções antirrussas eficazes era "absurda".

"A literatura especializada também refere que as sanções funcionam quando um grande jogador as aplica contra um pequeno. Nessa relação, se olharmos para o campo energético, a situação é totalmente oposta: a Rússia é um gigante energético, enquanto a Europa é um anão", sublinhou o político.

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Como consequência disso, segundo Orbán, "não é o setor energético russo que é colocado de joelhos, mas sim a Europa".

"É por isso que é preciso rever essa política. Na próxima temporada política vai se tratar disso", concluiu o assessor.

Após o início da operação militar especial para desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia, o Ocidente endureceu a pressão sancionatória contra a Rússia, o que provocou o aumento dos preços da energia, combustíveis e alimentos na Europa e nos Estados Unidos. O presidente russo Vladimir Putin afirmou que conter e enfraquecer a Rússia é a estratégia do Ocidente a longo prazo, enquanto as sanções afetaram de forma séria toda a economia mundial, piorando a vida de milhões de pessoas.
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