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Mídia: Espanha duplica importações de gás natural liquefeito da Rússia pelo 2º mês consecutivo

© AFP 2023 / Cristina QuiclerEmpregado de posto de gasolina trabalhando em Sevilha, Espanha, 19 de julho de 2022
Empregado de posto de gasolina trabalhando em Sevilha, Espanha, 19 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 12.09.2022
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A Rússia voltou a ser um dos maiores países exportadores de gás natural liquefeito para a Espanha, apesar das proclamações públicas de que deixaria de o fazer após o início da operação militar especial.
As importações de gás natural liquefeito (GNL) russo da Espanha duplicaram em agosto último, o que acontece pelo segundo mês consecutivo em comparação com 2021, revelou um relatório estatístico do Boletim Estatístico da Enagás.
No mês passado, a Espanha importou da Rússia 4.505 gigawatts-hora (GWh) de gás natural, um aumento de 102,19% em comparação com os 2.228 GWh em agosto de 2021, informam os dados publicados nesta segunda-feira (12).
O aumento de julho foi ainda maior, de 2.204 GWh em 2021 para 5.317 GWh em 2022, uma alta de 141,24%.
Empregado de posto de gasolina em Sevilha, Espanha, 19 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 12.08.2022
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Apesar das sanções, Espanha aumenta importações de gás da Rússia
Em agosto a Rússia foi o quinto maior fornecedor de gás à Espanha, depois dos EUA (10.074 GWh), Argélia (9.127 GWh), Nigéria (5.835 GWh) e França (4.688 GWh).
Um mês antes, a Rússia ocupava o quarto lugar, depois da Argélia, dos EUA e da Nigéria.
Os países ocidentais impuseram um grande leque de sanções multissetoriais à Rússia depois que ela iniciou uma operação militar especial na Ucrânia devido aos pedidos de ajuda das repúblicas populares de Donbass e à possibilidade de Kiev atacar território russo, como a Crimeia. Especialistas têm apontado o efeito limitado dessas restrições na economia russa, ao mesmo tempo que os países ocidentais se confrontam com uma crise energética e os níveis inflacionários mais elevados em décadas.
A Espanha, igual aos outros países ocidentais, anunciou sua intenção de deixar de usar a energia russa, o que, como Estado-membro da União Europeia, inclui um embargo petrolífero a partir de dezembro.
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