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Pacto AUKUS apresenta riscos de proliferação nuclear, diz enviado na ONU chinês
Pacto AUKUS apresenta riscos de proliferação nuclear, diz enviado na ONU chinês
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A China acusou os EUA, o Reino Unido e a Austrália de transferências arriscadas de material nuclear no âmbito do pacto AUKUS, com o embaixador na ONU chinês... 13.09.2022, Sputnik Brasil
2022-09-13T06:38-0300
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Falando após uma reunião do Conselho dos Governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) na segunda-feira (12), o enviado Wang Qun revelou que a missão chinesa havia solicitado uma discussão formal sobre "a transferência dos materiais nucleares no âmbito do AUKUS e suas garantias de segurança em todos os aspectos em termos do TNP [Tratado de Não Proliferação Nuclear]".Os EUA, o Reino Unido e a Austrália firmaram o acordo tripartidário AUKUS no ano passado, pelo qual Washington e Londres prometeram ajudar Camberra a obter submarinos de propulsão nuclear. O tratado foi altamente controverso na época, levando a Austrália a abandonar um contrato anterior de compra de submarinos franceses, tendo sido um passo que desencadeou a indignação diplomática de Paris.Respondendo a acusações semelhantes da China em agosto, os signatários insistiram que estão empenhados em realizar a transferência de materiais nucleares, especialmente urânio altamente enriquecido para ser usado nos reatores dos submarinos, "de uma forma que atenda aos mais altos padrões de não proliferação possíveis".Contudo, Wang Qun pediu à AIEA a permanecer politicamente "neutra" e "continuar provendo a plataforma para abordar os riscos de proliferação do AUKUS", e seguiu acusando as três nações de "dificultarem o desempenho das funções da AIEA e minarem a ordem internacional, o multilateralismo e a paz mundial".
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Pacto AUKUS apresenta riscos de proliferação nuclear, diz enviado na ONU chinês
A China acusou os EUA, o Reino Unido e a Austrália de transferências arriscadas de material nuclear no âmbito do pacto AUKUS, com o embaixador na ONU chinês pedindo ao órgão de vigilância atômica para submeter o acordo a maior inspeção.
Falando após uma reunião do Conselho dos Governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) na segunda-feira (12), o enviado Wang Qun revelou que a missão chinesa havia solicitado uma discussão formal sobre "a transferência dos materiais nucleares no âmbito do AUKUS e suas
garantias de segurança em todos os aspectos em termos do TNP [Tratado de Não Proliferação Nuclear]".
"O AUKUS vai além do atual regime internacional de não proliferação e do mandato do Secretariado da AIEA. A questão não deve ser tratada apenas pelos três países, deve ser tratada pelos Estados-membros da AIEA", disse ele, acrescentando que os três países "ignoraram as discussões relacionadas ao AUKUS nas reuniões do Conselho da AIEA".
Os EUA, o Reino Unido e a Austrália firmaram
o acordo tripartidário AUKUS no ano passado, pelo qual Washington e Londres prometeram ajudar Camberra a
obter submarinos de propulsão nuclear. O tratado foi altamente controverso na época, levando a Austrália a abandonar um contrato anterior de compra de submarinos franceses, tendo sido um passo que desencadeou a indignação diplomática de Paris.
9 de setembro 2022, 10:41
Respondendo a acusações semelhantes da China em agosto, os signatários insistiram que estão empenhados em realizar a transferência de materiais nucleares, especialmente urânio altamente enriquecido para ser usado
nos reatores dos submarinos, "de uma forma que
atenda aos mais altos padrões de não proliferação possíveis".
As unidades de energia usadas pelos submarinos "são projetadas para que a remoção de qualquer material nuclear seja extremamente difícil e torne a unidade de energia, e o submarino, inoperável", constataram as três nações em um comunicado entregue às Nações Unidas, assegurando que a transferência será segura.
Contudo, Wang Qun pediu à AIEA a permanecer politicamente "neutra" e "continuar provendo a plataforma para abordar os riscos de proliferação do AUKUS", e seguiu acusando as três nações de "dificultarem o desempenho das funções da AIEA e minarem a ordem internacional, o multilateralismo e a paz mundial".